Vasco

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domingo, 29 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 29, 30 e 31 DE JULHO

                                 29 de julho

O 29 de julho é data nota 10, em São Januário. Tem duas vitórias sobre um dos grandes rivais, mais três "tapas" em outros três có-irmãos, além de conquista de título (o mais importante) e goleada. Conferindo!


VASCO  2 X 1 FLUMINENSE - Fez parte da corrida em buscas do título estadual de 1923, durante a primeira temporada da rapaziada na elite do futebol carioca.


VASCO 1 X 0 FLUMINENSE - Uma tijolada. Malmente o árbitro Carlos ‘Tijolo’ de Oliveira Monteiro mandou a  rapaziada correr atrás das “maricota”, com 30 segundos,  a “Turma da Colina” já foi executando o Fluminense. Quem avisou que levaria a taça foi Nena, que estava em casa. Ou São Januário  não era o melhor local para o Vasco conquistar  o seu primeiro título na era do futebol profissional no Rio de Janeiro? Assim, o 29 de julho de 1934 entra com destaque no calendário cruzmaltino.

No ano do quarto título carioca da moçada – os outros haviam sido em 1923/24/29 –, o time vascaíno era treinado pelo inglês Harry Welfare e enfrentou os os tricolores com: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo (Calocero), Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim (Lamanna), Nena e D'Alessandro. Aquela fora a segunda vez em que o Flu era batido em um 29 de julho. Pelo returno do Estadual-1923, ano em que o caneco fora carregado também, para a Colina, o Vasco vencera, por 2 x 1, com gols de Pires e Negrito, na casa tricolor, contando com: Nélson, Leitão e Miongote; Nicolino, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli Arlindo, Cecy e Negrito.

CAMPANHA - Para carregar a taça de 1934, o Vasco disputou 12 jogos. Venceu oito, empatou dois e escorregou só duas vezes. Marcou 28 e levou 16 gols. Gradim fez 9, Nena 6, Orlando 4, D´Alessandro e Almir 3 (cada um), Russinho 2 e Lamanna. O time jogou em sete ocasiões em São Januário, que era o principal estádio do país, duas na tricolor Laranjeiras e uma em Figueira de Mello, o terreiro do São Cristóvão. O título vascaíno foi conquistado pela Liga Carioca de Futebol, que reunia adeptos do profissionalismo, os mais fortes. Do lado dos amadores, na Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, estava o Botafogo e uma patota fracota que não tinham como lhe segurar, isto é, Brasil, Cocotá, Confiança, Engenho de Dentro, River, Mavilis, Olaria, Portuguesa e Andaraí, sendo que os cinco primeiros “pularam fora enquanto corria a barca”. (Foto rara reproduzida dos arquivos do pesquisador Mauro Prais e de NetVasco). Agradecimentos.
FERAS DA COLINA - Na "Turma da Colina" campeão carioca-1934, embora Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) tenha sido o principal artilheiro, destacava-se o zagueiro Domingos da Guia, que atuou em todas as partidas. Além dele, fez parte da campanha o centroavante Leônidas da Silva, que atuou em quatro – 2 x 1 América; 2 x 0 Bangu; 2 x 0 Bonsucesso e 0 x 1 São Cristóvão.
 Foi durante aquele campeonato que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas. O Vasco mostrou-se tão superior aos adversários que levou a taça para a Colina com duas rodadas de antecedência. Mais? Saiu da disputa com quatro pontos à frente do segundo colocado, o São Cristóvão; a sete do Fluminense e a oito do Flamengo.

CAMPANHA – 01.04.1934 - Vasco 2 x 1 América; 08.04 - Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04 - Vasco 2 x 0 Bonsucesso; 22.04 - Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05 - Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05 - Fluminense 1 x 2 Vasco; 27.05 - América 2 x 2 Vasco; 06.06 - Bonsucesso 3 x 4 Vasco; 24.06 - Bangu 2 x 5 Vasco; 01.07 - São Cristóvão 1 x 1 Vasco; 22. 07 - Flamengo 3 x 2 Vasco; 29.07 - Vasco 1 x 0 Fluminense. 

TRIVELEIROS - Os boleiros chamam de “trivela” a batida na bola com três dedos. Os vascaínos já fizeram vários gols assim. Levando-se o neologismo para os números, nos 29 de julho, temos uma trivela no placar, diante de times de três estados. É o que vamos trivelar, agora.

 VASCO 3 X 2 AMÉRICA-RJ – Valeu  pelo Campeonato Carioca-1944. Jogado em São Januário, a galera cruzmaltina comemorou, com Isaías (2) e Lelé tocando fogo no “Diabo”. E eles não fizeram mais do que a  obrigação, já que eram “matadores infernais”. Apitado por Antônio Rocha Dias, a refrega teve anfitriões treinados por Ondino Vieira, sendo eles: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Alfredo, Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Djalma. Aquele fora o “Jogo 63” entre os dois rivais, por várias competições, desde 13.05.1923, quando se viram no estádio da Rua Campos Salles, a “Casa do Diabo”, onde a “Turma da Colina” apagou o fogo rubro, com 1 x 0. Por Cariocas, era o “Duelo Calibre 42”. Vasco e América não se pegam desde 12 de fevereiro de 2011, quando a moçada de São Januário mandou 9 x 0, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.  Foi a maior maldade conta o “Diabo”, desde os 8 x 2 de 14 de agosto de 1949.

VASCO 1 x 0 SÃO CRISTÓVÃO - Tostão, maior artilheiro da história do mineiro Cruzeiro Esporte Clube, com 245 tentos,  marcou o seu primeiro gol cruzmaltino, em 29 de julho 1972, neste jogo contra o "Santo". Valeu  pela primeira rodada do terceiro turno do Campeonato Carioca, em um sábado, no Maracanã, com arbitragem de José Aldo Pereira. A turma vascaína do Eduardo Gonçalves de Andrade era treinada por Mário Travaglni, foi essta: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Tostão (Jaílson)Silva)e Ademir. O jogo fez parte de uma rodada dupla, com Flamengo x Bonsucesso, depois.
Tostão custara R$ 3,5 milhões de cruzeiros, preço recorde na época. Estreou nos 2 x 2 Flamengo, em 7 de maio, pelo Campeonato Carioca, e fez 45 jogos e seis gols, o último em 27 de fevereiro de 1973, amistosamente, contra o Argentino Juniors. Pouco depois, ele voltou a Houston-EUA, para ser examinado pelo médico Roberto Abdalla Moura, que operara o seu olho esquerdo, o que sofrera um deslocamento de retina, em 1969. Recomendado a parar com o futebol, teve o seu contrato cancelado, em 17 de maio de 1974, gerando uma briga jurídica, assunto para uma outra matéria.

VASCO 2 X 0 BONSUCESSO foi vitória pela  fase-3 do turno do Campeonato Carioca-1973. Com gols marcados por Alfinete, aos 5, e por Luís Carlos, aos 19 minutos do segundo tempo, a rapaziada aumentou, para seis jogos, a série de triunfos seguidos sobre os rubro-anis, pelo Estadual. Jogado em um domingo, em São Januário, o prélio teve apito de José Mário Vinhas e presença de 4 964 almas, que saíram do estádio cheias de graça, graças a: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Alfinete; Zanata e Bugio; Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto, Gaúcho (Dé) e Luís Carlos.

VASCO 3 X 1 ITABAIANA, em 1988, foi um amistosamente, em uma sexta-feira em que a rapaziada não tinha o que fazer. Então, foi buscar uma graninha em Sergipe.  Bismarck (2) e o pernambucano Zé do Carmo, que estava ali pertinho de sua terra, visitaram o filó. Além deste pega, o  histórico dos jogos cruzmaltinos contra o time tricolor do interior sergipano inclui uma partida do Campeonato Brasileiro, em 1974, e quatro disputas pela Copa do Brasil, entre 2003 e 2008. Ei-las:  04.05.1974 – Vasco 3 x 0;  13.05.1986 – Vaso 1 x 1 Itabaiana; 29.07.1988 – Vasco 3 x 1; 05.02. 2003 – Vasco 1 x 0; 12.03.2003 – Vasco 4 x 0; 13.02.2008 – Vasco 1 x 0; 27.02.2008 – Vasco 3 x 2.

VASCO 3 X GOIÁS, em 2004, uma quinta-feira, estava na 19ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. E, já que a bola rolou na Colina, a rapaziada fez o dever de casa, diante de 2.059 almas caridosas. Wilson de Souza Mendonça-PE foi o homem do apito, enquanto Ânderson, aos 19; Alex Alves, aos 26, e Claudemir, aos 34 minutos, todos do segundo tempo, os carinhas que o fizeram recolocar a bola no centro do campo para várias saídas de jogo. Chefiados por Geninho, o vascaínos do dia foram:  Fábio; Claudemir, Gomes, Daniel e Canhoto (Diego); Ygor, Coutinho (Júnior) e Petkovic: Muriqui (Ânderson), Alex Alves e Valdir ‘Bigode’.

 (Fotos reproduizidas de www.crvascodagama.com.br) Agradecimentos. 

                                                                 30 DE  JULHO
Goiás, em 1997,  São Caetano, em 2005, Cruzeiro, em 2006, e o belga Mechelen, em 1995, estão no caderninho vascaíno dos 30 de julho. Com menos prejuízo, uma rapaziada portuguesa. O que a rapaziada fez com eles é o que vamos ver, agora:

VASCO 1 X 1 VITÓRIA-POR - O "Almirante" ancorou a sua esquadra em Lisboa, no 30 de julho de 1931, quando excursionava pelos gramados portugueses. Naquele dia,  ficou igualado,  amistosamente, aos gajos da capital lusitana, no campo das Amoreiras. Carvalho Leite marcou o gol cruzmaltino e o técnico Harry Welfare escalou: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Nilo, Russinho, Carvalho Leite e Mário Matos. Aquele foi o penúltimo amistoso do giro que começara por gramados espanhóis, com vitórias sobre o Barcelona, por 2 x 1, e o Celta, por 7 x 1. Em Portugal, antes do empate com o Vitória, os vascaínos já haviam goleado o Benfica (5 x 0); o Combinado Varzim/Boavista (9 x 2) e o Ovarense (6 x 2). Pegaram mais leve só com o Combinado de Lisboa (4 x 2) e o Porto (3 x 1).


Juninho Pernambucano
VASCO 3 X 1  MECHELEN - Em 1995, a "Turma da Colina" foi conferir como  andava a "glasnost" russa. Verificação feita, aproveitou a data para vencer um time da Bélgica, no Estádio Vladikavkaz, pela Copa Presidente da Rússia. Leonardo, aos 15 e aos 25 minutos do segundo tempo, e Richardson, aos 30, da mesma etapa, levantaram a plateia das arquibancadas, no único jogo entre os dois clubes – no dia anterior, o Vasco empatara, por 0 x 0, com o espanhol Atlético de Madrid.
Leonardo
Jair Pereira, meia vascaíno na década-1970, era o treinador da patota, que era: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho (Leonardo Siqueira) e Bruno Carvalho (Cláudio Gomes); Cristiano, Sidney e Juninho Pernambucano (Richardson); Valdir 'Bigode' (Brener), Clóvis e Leonardo (foto à esquerda).
O CARA - Leonardo Pereira da Silva, um piauiense, nascido em Picos, 13 de juho de 1974, com seus dois gols foi o nome do jogo. Por causa dele, que infernizava a vida dos goleiros, com a camisa do Sport Recife, o Vasco levou junto Juninho Pernambucano (foto acima à direita), que virou o "Reizinho da Colina" – Leonardo só durou 26 jogos, deixando de história nove bolas nas redes.
(fotos reproduzidas de supervasco.com)


VASCO 2 X 0 GOIÁS - Era uma quarta-feira e os esmeraldinos goianos foram a São Januário desafiar a rapaziada, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. No jogo apitado por Luciano Almeida-DF, Evair, aos 46 minutos do primeiro tempo e aos 43 do segundo, marcou os tentos do time do técnico Antônio Lopes, que alinhou: Márcio; Maricá, Mauro Galvão, Alex Pinho e Felipe; Luisinho (Nasa), Válber e Ramon (Mauricinho); Pedrinho, Edmundo (Brener) e Evair.

VASCO 3 X 2 SÃO CAETANO - valeu pela 16º rodada do primeiro turno do Brasileirão, em um sábado. Alício Pena Júnior-MG apitou, o público foi de 14.564 pagantes, a renda de R$ 147.115,00 e os gols vascaínos marcados por Abedi, aos 31; Fernandinho, aos 33, e Alex Dias, aos 45, todos do segundo tempo. O gaúch Renato Portaluppi era o teinaor dessa moçada: Roberto; Claudemir, Ciro, Eder (Anderson) e Diego; Ives, Ygor, Júnior (Fernandinho) e Morais (Abedi); Alex Dias e Romário.

VASCO 1 X 0 CRUZEIRO - Jogo dominical, perante público de 2.794 pagantes, com renda de R$ 25.410,00 e apito de Evandro Rogério Roman-PR. Ramon, aos 5 minutos do segundo tempo fez o gol. Renato Gaúcho ainda era o treinador e escalou: Cássio; Wagner Diniz (Claudemir), Jorge Luiz, Eder e Diego; Andrade, Ygor, Morais e Ramon (Ernane): Faioli (Fábio Júnior) e Edílson.

VASCODATA: 30.07.1931 – Vasco 1 x 1 Vitória de Lisboa-POR;  30.07.1978 – Vasco 1 x 1 Grêmio; 30.07.1997 – Vasco 2 x 0 Goiás; 30.07.2005 – Vasco 3 x 2 São Caetano-SP; 30.07.2006 – Vasco 1 x 0 Cruzeiro.

                                                              31 DE JULHO
Em 31 de julho de 1937, o Vasco disputou, com o América, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltina nas redes: 3 x 2. Mas esta
O zagueiro Itália
 história começa em 19 de julho do mesmo ano, quando os presidentes vascaíno Pedro Pereira Novaes e o americano Pedro Magalhães Correia reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca, que vivia com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos. Do encontro saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”.
A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do "Bronze da Vitória", este oferecido pela revista “O Cruzeiro” – o Vasco ficou com a posse definitiva de ambos.

VASCO 3 x 2 AMÉRICA  rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáramos gols dos cruzmaltinos, treinados pelo uruguaio Carlos Scarone, que mandou a campo: Joel, Poroto e Itália (foto abaixo); Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando). 

Batidas fortes sobre o "Cantusca", mineiros , "hermanos" banguenses e baianos foram outras maldades  impiedosíssimas do "Almirante" em outros 31 de julho. Seguramente, uma data para se lembrar, sempre que possível. Vejamos as pancadarias ( nas redes, é claro):.

  

VASCO 5 X 1 HURACAN foi em São Januário, em 1930, quando o inglês Harry Welfare era o treinador da "Turma da Colina". A moçada goleou, em uma quinta-feira, com Mattos (2), Paes, Russinho e Fausto mandando os petelecos nas redes argentinas. Depois daquilo, em 02.02. 1936, o Vasco voltou a bater neles: 4 x 3.

VASCO 5 X 2 BANGU era uma prova de que os vascaínos não perdiam tempo em São Januário. Eles chegaram a abrir três gols de frente, com Gringo, Orlando e Mário Mattos comparecendo ao filó, no primeiro tempo. Na etapa final, Gringo e Mário Mattos bisarem seus feitos, que valeram pelo Campeonato Carioca-1932, em um domingo, apitada por Antônio Affonso. Por aquela época, o time vascaíno seguia treinado por Harry Welfare e tinha por base: Marques (Valdemar), Lino e Itália; Tinoco, Jucá (Henrique) e Mola (Gringo); Bahiano (Pascoal), Russinho, Badu (Galego), Mário Mattos e Santana.

VASCO 6 X 0 CANTO DO RIO rolou em um domingo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1949. Ademir Menezes (2), Heleno de Freitas (2), Nestor e Chico marcaram os gols do time do técnico Flávio Costa, que tinha Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Heleno, Ademir e Chico.

VASCO 3 X 0 ITABUNA, em 1988,  foi daqueles caça-níqueis da série “amistosos bregas”. Teve só 1.127 almas penando para ver o time baiano apanhar, na cidade de Cruz das Almas, desde o primeiro minuto da refrega, quando Da Costa abriu os trabalhos. Aos 28, da mesma etapa, Roberto Dinamite explodiu o dele nas redes, para Sorato completar a breguice, aos 33 minutos da chamada etapa complementar. O meio-campista vascaíno do time campeão brasileiro-1994, Carlos Alberto Zanata, era o treinador e sua patota naquele “brega day” foi: Acácio (Régis); Paulo Roberto (Cocada), Donato, Célio Silva e Lira; Zé do Carmo, Josenílton e Osvaldo; Vivinho, Roberto Dinamite (Sorato) e Bismarck.

VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG, também, foi em São Januário, em uma quinta-feira, valendo pela 16º rodada do Campeonato Brasileiro-2008 e assistido por 78.020 pagantes. Jailson Macêdo Freitas-BA apitou e o desfile de gols vascaínos foi assim: Edmundo, aos 13; Eduardo Luiz, aos 25, e Madson, aos 34 minutos do primeiro tempo; Wagner Diniz, aos 2; Leandro Amaral, aos 7, e Wagner Diniz, aos 16 minutos da etapa final. A rapaziada era treinado por Antônio Lopes e jogou com: Roberto: Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson), Victor e Wagner Diniz; Souza, Byro (Marcus Vinicius), Madson e Edu Pina; Edmundo (Alex Teixeira) e Leandro Amaral.
(Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.  

  
No calendário católico,  o 26 de julho, é o dia de Sant´Ana, a avó de Jesus Cristo. Por isso, a data é dedicada ao "Dia da Vovó". Pelo calendário cruzmaltino, é dia consagrado a goleadas. A rapaziada não teve pena do Madureira e da Portuguesa-RJ, equipes nas quais mandou “quatrão”, separados por três Campeonatos Cariocas, os de 1953 e de 1956. Há, também, duas quase goleadas sobre o Bangu e um time desconhecido pela maioria da galera cruzmaltina, o São Francisco. De onde será ele? 

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - O módico placar valeu pelo Campeonato Carioca-1936. Na casa do adversário, à Rua General Severiano. Orlando fez o gol do jogo e o time vascaíno, treinado por Harry Welfare, teve estes visitantes desagradáveis: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Kuko, Feitiço Nena e Luna.
VASCO 4 x 0 MADUREIRA foi em um domingo, pelo primeiro turno do Campeonato Caarioca-1953. Quem deitou na rede? Uns caras conhecidos por Vavá, Sabará, Maneca e Pinga. O chefe deles? Um tal de Flávio Costa. A turma toda: Ernani, Mirim e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Djayr. Entre amistosos e jogos oficiais, aquele foi o confronto de número 50 entre  vascaínos e o “Tricolor Suburbano”. 

VASCO 4 x 0 PORTUGUESA-RJ rolou em uma quinta-feira, pelo Campeonato Carioca-1956, com Valter (2), Laerte e Pinga sacudindo o barbante. O treinador já era Martim Francisco e o time este: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga.

VASCO 3 X 0 BANGU homenageava um banguense, Euzébio de Andrade, figura mitológica na história  dos "Mulatinhos Rosados de Moça Bonita". A Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro colocou o nome dele na taça do terceiro turno da temporada estadual-1987, mas a rapaziada não quis nem saber. No domingão 26 de julho, pintou, no Maracanã,  sem prolongar conversa, durante o prélio apitado por Wilson Caros dos Santos, sob as vistas de 12.547 pagantes. Romário abriu a conta, aos 26 minutos. No segundo tempo, voltou à rede, aos 15. Faltando 10 minutos para o final da partida, Geovani também mexeu no placar. Naquele dia, o técnico Sebastião Lazaroni deu tapinhas nas costas de: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luis Carlos Martins, Geovani e Tita; Roberto Dinamite  e Romário (Vivinho). Além de vencer o time do homenageado, o Vasco botou a taça no saco e a carregou para a Colina, com estes resultados: 19.07.1987 –  0 x 0 Flamengo; 23.07: 0 x 2  Fluminense; 26.07:  3 x 0 Bangu; 02.08: 4 x 0 Bangu; 09.08: 1 x 0 Flamengo.
VASCO 3 X 0 SÃO FRANCISCO foi um dos amistosos que integram o rol dos “jogos bregas” que a rapaziada fazia por todo o país, os tais “caça níquel”. Rolou na terça-feira 26 de julho de 1988, no Pará, com  Bismarck, Sorato e William embalando as redes. A série destes amistosos do período começou em julho e foi até agosto, quando a "Turma da Colina" esteve na Europa. Confira datas e placares do giro: 10.07.1977 - Vasco 4 x 1 Seleção do Piauí; 22.07.1988 –Vasco 3 x 0 Independência-AC; 26.07.1988 – Vasco 3 x 0 São Francisco-PA; 29.07.1988 – Vaco 3 x 1 Itabaiana-SE; 07.08.1988 – Vasco 1 x 2 Porto-POR; 09.08.1988 – Vasco 3 x 0 Varzim-POR; 14.08.1988 – Vasco 2 x 2 Seleção de Angola; 27.08.1988 – Vasco 2 x 1 Cádiz-ESP; 28.08.1988 – Vasco 2 x 1 Atlético de Madrid-ESP. 

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