Vasco

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 6 7 E 8 DE AGOSTO

                                              6 DE AGOSTO

Além de vitórias sobre botafoguenses e a "Lusa do Canindé", a data de hoje inclui um empataço recheado de emoções na história cruzmaltina. Razão de sua inclusão nessa estatística do dia. B em como um outro, com a Seleção Carioca de 1925, terminado no 1 x 1. Vejamos: 

VASCO 3 X 2 BOTAFOGO rolou uma dúvida: o zagueiro Brito teria marcado gol contra? Ou quem chutara fora Jairzinho? O que  importa, porém, é que a rapaziada faturou dois pontos (ainda não eram três, por vitória) diante de um time que, para a sua torcia, era o "melhor do país", contando com Manga, Gérson, Paulo César "Caju", Afonsinho, Roberto Miranda e Rogério Hetmaneck, entre outas feras.

Pois bem! Vitória de virada, pela Taça Guanabara, que era disputada à parte do Campeonato Carioca. Aírton Vieira de Morais, o “Sansão”, apitou e Roberto “Cabra Macho” aumentou a conta, para 2 x 0, aos 32 minutos do primeiro tempo. Estava feia a coisa. Até que o “Time da Virada” se arretou e começou a mudar aquela história, a partir dos 27 minutos do segundo tempo. Homem na rede? Luisinho Goiano, um ponta-direita que chegou ao futebol carioca “acabando” (gíria antiga). Dois minutos depois, o pernambucano Nado deixou tudo igual. Aos 37, o zagueirão capixaba Fontana quebrou a vidraça da "Estrela Solitária". O clássico foi tão pegado, que o Jairzinho, aos 21, e o vascaíno Nei Oliveira, aos 24 minutos do segundo tempo, foram “convidados” a se retirarem mais cedo do recinto. Gentil Cardoso comandava esta moçada: Edson “Boracha”; Jorge Luiz, Brito, Fontana e Oldair; Jedir e Danilo Menezes; Nado, Nei, Acelino e Luizinho.  
VASCO 2 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS - Um sábado de 1988 registra uma vitória vascaína “meio-aportuguesada”, digamos, do outro lado do Atlântico. Aconteceu no Estádio das Antes, na Cidade do Porto,  pelo Torneio Euro-Lusitânia. Tudo em casa! Com passos de Vivinho e de Romário rumo às redes. O ex-meia cruzmaltino Carlos Alberto Zanatta era o treinador desta rapaziada: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e Mazinho (Lira); Zé do Carmo, Bismarck e Osvaldo; Vivinho, Romário e Sorato (Josenílton).  

Naquele dia, o “Almirante” estava repassando do troco dos 3 x 1 de um outro 6 de agosto, o de 1333, pelo Torneio Rio-São Paulo, data do seu primeiro confronto com a "Lusa do Canindé". Antes da “europartida”, os vascaínos haviam enfrentado a Portuguesa em duas oportunidades, na década-1980, e vencido em ambas – 05.05.1984 - Vasco 4 x 3, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, e em 28.05.1986 – Vasco 2 x 0, em Juiz de Fora-MG, pela Taça Cidade Juiz de Fora. Depois, houve mais dois duelos "oitentistas"– 11.09.1988 – Vasco 4 x 2, em São Januário, pelo Brasileiro, e 21.10.1989 - Vasco 0 x 0 Portuguesa, também na Colina e pelo Brasileirão.
VASCO 3 x 3 CRUZEIRO, empataço, em  números,  pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-2000. Jogado em São Januário, teve emoções do primeiro ao último minuto. A 1, Viola abriu o placar e entrou para a galeria dos mais rápidos "matadores" da Colina.  Aos 16, Romário aumentou a forca no pescoço da "Raposa", que se esgoelou, aos 31, com Viola colocando três gols de frente. No entanto, a partir dos 36,  os estrelados começarem a tirar o prejuízo, que foi parar no empate, aos 46 minutos da etapa final. Hélton; Jorginho, Géder (Odvan), Alexandre Torres e Felipe; Nasa, Juninho Paulista e Juninho Pernambucano e Alex Oliveira (Fabiano Eller); Romário e Viola (Luiz Cláudio). 

                                                         7 de agosto
A data 7 de agosto é uma das mais importantes da história do Vasco da Gama e do futebol brasileiro. Quando o elitismo e o racismo dominavam nos gramados do país, em 1904, Cândido José de Araújo era eleito o primeiro presidente negro do clube que dirigiu até 1905. Cândido José de Araújo foi o oitavo presidente vascaíno. Antes dele, o foram Francisco Gonçalves do Couto Junior (1898 e em 1901); João Candido de Freitas e Antônio Marciano Rosas (1899); Leandro Augusto Martins (1900); Miguel Braz e Alberto de Carvalho Silva (1902); Alberto de Carvalho Silva e Francisco Muniz Freire (1904).  Nos gramados, a data 7 de agosto tem duas grandes vitórias: 5 x 1 sobre o Mackenzie, em 1921, e 5 x 3 diante do Fluminense, em 1949. Há, ainda, o registro de dois duelos contra o maior rival: Vasco 1 x 0 Flamengo, em 1975, e 0 x 0, em 1977.

VASCO 5 x 1 MACKENZIE, em um domingo, na Rua Campos Sales, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão-1921, foi a antepenúltima partida entre os dois por aquela série. Na época, a "Turma da Colina" ainda não era uma grande potência futebolística, tanto que em sete disputas com o rival perdera quatro, uma deles por goleada – empatou uma e venceu só duas: 21.07.1918 – Vasco 2 x 1; 29.12.1918 – Vasco 0 x 5; 08.06.1919 – Vasco 5 x 6; 28.12.1919 – Vasco 2 x 3; 30.05.1920 – Vasco 0 x 2 Mackenzie; 26.12.1920 – Vasco 3 x 3;22.05.1921 – Vasco 4 x 2.  Depois do 7 de agosto de 1921, os dois times se encontrariam, na Segundona, só mais duas vezes – 30.04.1922 e e 25.06.1922 –, com duas vitórias, ambas por 3 x 0, para os cruzmaltinos. Estes reveriam o rival na Primeira Divisão, quando o Vasco mandou 2 x 1, em 20 de julho de 1924, e 2 x 0, em 5 de outubro do mesmo ano – os dois encontros foram na Rua Professor Serzedello Correia, no Andaraí, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. 

VASCO 5 x 3 FLUMINENSE foi clássico dominical jogado na casa tricolor das Laranjeiras, pelo Campeonato Carioca. O uruguaio Ondino Viera pilotava “Expresso da Vitória”, que teve Ademir Menezes (2, um de pênalti), Ipojucan, Chico e Maneca “tocando lenha na fogueira”, com 1 x 1 no primeiro tempo. O time vascaíno do dia formou com: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico. A temporada carioca-1949 teve 11 times na disputa, em turno e returno, com o Vasco sendo o campeão, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o mesmo Flu – terceiro títuo invicto da rapaziada na era profissional (1945, 1947,1949), o quarto, no total, com o primeiro em 1934. 

VASCO 1 X 0 FLAMENGO classificou o time, vencedor do terceiro turno, às finais da temporada, juntamente com Fluminense e Botafogo. O clássico teve apitos de José Marçal Filho, público de 125. 988 pagantes e gol marcado por Moisés, aos  39 minutos do primeiro tempo. Foi tão nervoso que, só do lado cruzmaltino,  Zanatta e Luís Carlos Lemos foram expulsos de campo, e Jair Pereira e Gaúcho receberam o cartão de advertência (amarelo). Mário Travaglini era o chefe desta patotinha: Andrada; Paulo César, Joel Renê e Moisés;Alcir e Zanata; Jair Pereira (Gaúcho), Roberto, Dé (Ademir) e Luís Carlos.
DETALHE: os dois se pegaram em um outro 7 de agosto, com 0 x 0 no placar, em 1977. A data tem, ainda, Vasco 3 x 1 Bangu, em 1965.   (Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br) . Agradecimento.
                                                         8 DE AGOSTO
Dizem que mineiro trabalha em silêncio. E parece que, também, ouve baixinho. Ou nem escuta, parece. Exemplo? Em 1948, o Vasco tinha um dos times mais fortes do planeta, rolando pelos trilhos a bordo do “Expresso a Vitória”, que atropelava tudo o que encontrava pela frente – dentro e fora do país.  Seis meses depois de o time montado pelo uruguaio Ondino Viera  ter-se tornado o primeiro campeão sul-americano, a rapaziada estava aprontando o festão pelos 50 anos de patente bem usada pelo "Almirante". E convidou o Clube Atlético Mineiro para um furdunço. O "Galo" topou, achando que poderia ir à Colina reduzir seu “preju” nas sete encruzilhadas em que havia cruzado com a "Turma da Colina", que já  lhe arrancara as penas em quatro oportunidades.
Veio, então, o 8 do 8 de 48 e o 8º duelo entre vascaínos e atleticanos, amistosamente. A turma da casa deixou o terreiro pronto para os "galenses" ciscarem, pois eles andavam querendo vingar os 2 x 0 do jogo anterior, por um torneio homenageando o 8º prefeito de Belo Horizonte,  Octacílio Negrão de Lima. Enfim, que bicho deu? A moçada malvada de São Januário torceu a crista do galináceo, enfiando-lhe 3 x 2 pescoço a dentro e aumentando, para 5 x 2, o placar do confronto.  Apitado pelo mineiro Francisco Graça Filho, o jogo festivo rendeu Cr$ 120.880,00 e foi mais uma vitória de virada, transcorrida assim nas redes: Lêro, aos 5; Ademir Menezes, aos 42; Chico, aos 46 e aos 49, e Carlyle, aos 86 minutos . O time vascaíno comemorou "bodas de prata" treinado pelo “sargentão” Flávio Costa  e festejando às custas de: Barcheta, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Alfredo: Djalma (Nestor), Ademir Menezes (Maneca), Dimas, Tuta e Mário (Chico). Técnico: Flávio Costa.

VASCO 4 X 0 TREISTINA - No 8 do 8 do oito-quatro, a esquadra do “Almirante” rolava pelas águas do continente europeu. Aproveitou a ocasião e disputou o seu único jogo contra a italiana Triestina, que ficou tristinha, ao olhar no placar, ao final da pugna. O amistoso rolou em uma quarta-feira, e os “navegantes” que desembarcaram nas redes do anfitrião foram Mauricinho (2), Roberto Dinamite e Rômulo. A tripulação da nau que carregava em suas velas a Cruz da Ordem de Cristo era formada por: Roberto Costa (Acácio); Edevaldo, Ivan (Daniel González), Nenê e Aírton (Donato); Oliveira, Geovani e Mário; Mauricinho, Roberto Dinamite e Marquinho (Rômulo). Veja abaixo quem foi o “cara” nesse sacode à italiana.
Coincidentemente, a data inclui dois placares mudos: 08.081971 - Vasco 0 x 0 Ceará e 08.08.1987 – Vasco 0 x 0 Americano-RJ. 

                                                        9 DE AGOSTO

Com este gesto, Tita lançou moda no futebol brasileiro
Eram jogados 42 minutos do primeiro tempo, no Maracanã, no domingo 9 de agosto de 1987, quando Tita  balançou a rede, cobriu o rosto, com a camisa, e saiu comemorando. Aquele gol fora suficiente para o Vasco ganhar o título estadual da temporada que reuniu 14 times.  Daquela vez, todos se pegaram em três etapas, das quais a Taça Guanabara foi levada pela "Turma da Colina",  vencendo um torneio  triangular, contra Bangu e Flamengo, totalizado, em 31 jogos, 19 vitórias, nove empates e apenas três quedas. Foram 61 gols marcados, com  Romário (16), Roberto Dinamite (15), Tita (12), Mauricinho (4, Vivinho (3), Geovani e Paulo Roberto (2), Donato, Dunga, Lira, Luís Carlos Martins, Mazinho e Pedrinho (1) sendo os “matadores”. A defesa só deixou passar 15 bolas, o que representou um saldo de 46.Sebastião Lazaroni foi o treinador da rapaziada, tendo mandado a campo, para o jogo final – apitado por Pedro Carlos Bregalda e assistido por 114.628 pagantes – esta formação: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e Mazinho; Geovani, Tita, Henrique e Luís Carlos Martins (Vivinho); Roberto Dinamite e Romário.
CAMPANHA DO 13º TÍTULO ESTADUAL: Turno - 22.01.1987 – 1 x 0 Olaria; 25.02 – 3 x 0 Goytacaz; 15.03 – 0 x 0 Botafogo; 18.03 –  4 x 1 Mesquita; 21.03 – 3 x 0 América; 28.03 – 3 x 0 Bangu; 01.04 – 3 x 0 Porto Alegre; 05.04 –  2 x 2 Campo Grande; 08.04 – 3 x 0 Portuguesa; 12.04 – 0 x 3 Fluminense; 15.04 – 2 x 0 Cabofriense; 19.04 – 0 x 0 Flamengo. Returno – 23.04 – 1 x 1 Olaria; 26.04 – 2 x 1 Botafogo. 29.04 – 6 x 0 Cabofriense; 03.05 – 0 x 0 Fluminense; 05.05 – 6 x 0 Mesquita; 09.05 - 0 x 1 Bangu; 13.05 – 3 x 1 América; 17.05 – 0 x 0 Flamengo; 20.05 – 1 x 0 Americano; 23.05 – 2 x 2 Goytacaz; 27.05 – 2 x 0 Campo Grande; 03.06 – 5 x 1 Portuguesa; 07.06 – 1 x 0 Porto Alegre. Terceiro turno -18.07 - 0 x 0 Flamengo; 23.07 – 0 x 2 Fluminense; 26.07 –  3 x 0 Bangu. Finais – 02.08 – 4 x 0 Bangu; 09.08 – 1 x 0 Flamengo.
VASCO 1 X 0 FLAMENGO  não ficou só por 1987. Durante  os 9 agosto, este placar já havia rolado, em 1970, dentro da campanha pelo 10º título estadual vascaíno. O camisa 10 de São Januário, Valter Machado Silva, o ‘Batuta’, marcou o gol e o time, treinado por Elba de Pádua Lima, o Tim, foi ao Maracanã escalado com: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luiz Carlos Lemos (Kosilek), Valfrido, Silva e Gílson Nunes. O público teve 64.654 pagantes e a arbitragem ficou a cargo de José Mário Vinhas.
Os 9 de agosto registram, também, um título internacional. Em 1997, o "Almirante" foi buscar, na Itália, o Troféu Bortolotti, arrancado, por cobranças de pênaltis, por 4 x 3, contra o Pádova, após 0 x 0 no tempo regulamentar. O caneco foi disputado em um sábado, no Estádio Comunale, em Bergamo, apitado por Livio Silvestrini. Antônio Lopes era o treinador vascaíno e tinha: Caetano; César Prates, Mauro Galvão, Moisés e Felipe; Nasa, Valber e Ramon; Pedrinho, Edmundo e Evair.
Além desses dois canecos, a data  apresenta vitórias internacionais, também, diante do inglês Arsenal; do português Marítimo e do alemão Hamburgo. Nacionalmente, pancada sobre os corintianos e, no muito antigamente, Vasco 1 x 0 Seleção Gaúcha, em 1925, e Vasco 2 x 1 São Paulo da Floresta-SP, em 1934. 
VASCO 2 X 1 ARSENAL está registado como a terceira vitória do time sobre o adversário inglês. Esta foi em um sábado, pelo Torneio de Belgrado, na antiga Iugoslávia, em 1980, com Paulo César ‘Caju’ e Roberto Dinamite comparecendo às redes – os outros triunfos foram por 1 x 0, em 25 de maio de 1949, e por 4 x 0, em 12 de junho de 1951, ambos no Rio de Janeiro.
VASCO 5 X 0 MARÍTIMO teve Roberto Dinamite explodindo dois petardos nas redes portuguesas. Amauri, Silvinho e Ticão completaram o serviço, feito em um domingo, no Estádio dos Barreiros. Valeu pelo Troféu Autonomia, do Torneio Ilha de Funchal, em 1981.

VASCO 2 x 1 HAMBURGO rolou no Estádio do Bessa, na portuguesa Porto, pelo Torneio Cidade do Porto, em 1992. Bismarck abriu o placar, aos 42 minutos do primeiro  tempo. Júnior, aos 20 do segundo, fez o outro. Joel Santana era o treinador e escalou: Carlos Germano; Alê, Jorge Luís, Eduardo e Flávio: Luisinho, Leandro Ávila e Bismarck; Valdir 'Bigode" (Júnior) e Cássio. 
 VASCO 2 x 0 CORINTHIANS quebro uma série de nove jogos, pelo Brasileiro Unificado, sem vitórias vascaína sobre o adversário. Aconteceu, em São Januário, em uma quinta-feira de 2007, com Wagner Diniz, aos 23, e Enílton, aos 55 minutos chegando à rede. O Vasco daquela noite foi: Sílvio Luís; Wagner Diniz, Vílson (Roberto Lopes), Jorge Luís, Júlio Santos  e Guilherme Santos (Eduardo "Cachaça"); Perdigão, Amaral e Conca; Alan Kardeck (Enílson)  e Leandro Amaral.  


                                                             10 DE AGOSTGO
A “Turma da Colina” coleciona um “tetra" 2 x 0” nos 10 de agosto. Derrubou Carioca, Bangu, Figueirense e Paysandu. Outros dois rivais do Rio de Janeiro que entraram na peia foram América e Portuguesa. Primeiramente, confiramos o "tetra":
Reprodução de capa a Revista do Esporte
Vasco 2 x 0 Carioca valeu pelo Campeonato Carioca-1924, temporada em que o título estadual bisou na Colina. Paschoal, na primeira etapa, e Russinho, na segunda, mexeram no placar. Por falar em Russinho, exatos seis anos depois daquele jogo, ele se despediria da Seleção Brasileira, deixando um na “caçapa”, nos 4 x 1 sobre a Iugoslávia. Já o pega diante do Carioca rolou no campo da Rua Prefeito Serzedelo Correa, apitado por Eduardo Pinto da Fonseca, com a esquadra cruzmaltina carregando: Nélson, Gonçalves e Leitão; Brilhante , Claudionor e Arthur; Paschoal, Russinho, Cecy e Negrito.
Vasco 2 x 0 Bangu foi do Tornei Início de Campeonato Carioca-1952, disputado na tarde do domingo 10 de agosto de 1952, no Maracanã, que arrecadou Cr$ 333 mil, 153 cruzeiros e 30 centavos. Em troca, colocou em disputa o troféu Renato Pacheco Marques. Os cruzmaltinos venceram, com um gol em cada tempo (de 15 minutos, cada), marcados por Nélson e Vasconcelos. O time teve: Barbosa; Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nelson, Jansen e Djayr. Naquela disputa, a rapaziada terminou vice-campeã, vencendo, também, o América, na estreia, pro 1 x 0, e depois o Fluminense, por 2 x 0. Confira as escalaões vascaínas de todos os jogos do “Initium-1952” em “Vasco 1952”.

Vasco 2 x 0 Figueirense estava na primeira rodada da primeria fase do Campeonato Brasileiro de 2002. A moçada, simplesmente, fez o dever de casa, quando as sombras da tarde já caíam sobre São Januário. Apitado por Wallace Nascimento Valente (ES), o encontro teve 15 mil pagantes e os gols marcados por Ramón Menezes, aos 23 e aos 26 minutos do primeiro tempo. O técnico Antônio Lopes escalou: Helton; Wellingotn, Géder, Emerson e Jorginho (Wenderson); Haroldo, Bruno Lazaroni, Léo Lima (Rodrigo Souto) e Siston (Cadu); Ramón e Souza.
Vasco 2 x 0 Paysandu teve a turma subindo no placar do Mangueirão, em Belém do Pará, pelo Brasileirão de 2005. O prélio estava na 19ª rodada e foi assistido por 12.777 sujeitos bom de bolso, que levaram para o cofre do Estádio Governador Alacid Nunes a bagatela de R$ 125.195,00. Com Cleber Wellington Abade (SP) apitando, os vascaínos tiveram Alex Dias marcando, aos 9 e aos 11 minutos do segundo tempo, e o técnico Renato Gaúcho escalando: Roberto; Claudemir, Ciro, Luciano e Alemão; Osmar, Abedi (Silva), Fernandinho (Robson Luís) e Morais (Têti); Diego e Alex Dias.

VASCO 5 X 1 AMÉRICA - Se o “Diabo” dizia que era quente, o "Almirante" foi fervendo para aquele jogo do Campeonato Carioca-1946. Um 10 de agosto infernal, em São Januário, com Santo Cristo (2) virando o capeta e marcando dois gols – Lelé (2) e Dimas completaram o serviço, fiscalizado, em um sábado, por Necyr de Souza. O time vascaíno, treinado por Ernesto Santos, alinhou: Barqueta, Augusto e Sampaio; Berascochéa, Danilo e Jorge; Santo Cristo, Lelé, Dimas, Jair Rosa Pinto e Djalma.
   
VASCO 6 X 2 PORTUGUESA-  Campeonato Carioca-1961, Rua General Severiano, quarta-feira. Rola a bola e Pinga começou a laçada, aos 17 minutos. Roberto Pinto bateu pênalti, aos 25, e avisou que o tranco não seria leve. Javan reafirmou aquele papo, aos 28, e Lorico, aos 40 e aos 44, deixou 5 x 0 no primeiro tempo. Pra acabar de enformar a “Zebra”, Pinga voltou a machucá-la, aos 67 minutos. A refrega, apitada por Eunápio de Queirós” teve o aluno, Ely do Amparo superando o mestre Flávio Costa, que dirigia o time adversário. Vascaínos do dia: Miguel; Paulinho, Bellini e Dario; Laerte e Barbosinha; Sabará, Lorico, Javan, Roberto Pinto e Pinga.

VSCO 4 X 1 BANGU - Pelo Campeonato Carioca-1947, a moçada não fez mais do que a sua obrigação, goleando o “time operário”. Naquele Estadual, a "Turma da Colina" só maltratou. sapecou 14 x 1 Canto do Rio); 5 x 1 São Cristóvão; 5 x 3 Fluminense e 5 x 2 Flamengo, só par citar poucas goleadas. Por isso, foi campeão invicto, com 17 vitórias e três empates. O placar sobre os alvirrubros banguenses rolou em Sãoi Januário, apitado por Alberto da Gama Malcher, em um domingo. Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo II, Maneca, Dimas, Lelé e Chico foi a esquadra do "Almirante",, que resolveu a parada logo no primeiro tempo, com gol marcados por Lelé (2), Maneca e Dimas.


  
VASCO 3 X 2 BOTAFOGO rolou uma dúvida: o zagueiro Brito teria marcado gol contra? Ou quem chutara fora Jairzinho? O que  importa, porém, é que a rapaziada faturou dois pontos (ainda não eram três, por vitória) diante de um time que, para a sua torcia, era o "melhor do país", contando com Manga, Gérson, Paulo César "Caju", Afonsinho, Roberto Miranda e Rogério Hetmaneck, entre outas feras. Pois bem! Vitória de virada, pela Taça Guanabara, que era disputada à parte do Campeonato Carioca. Aírton Vieira de Morais, o “Sansão”, apitou e Roberto “Cabra Macho” aumentou a conta, para 2 x 0, aos 32 minutos do primeiro tempo. Estava feia a coisa. Até que o “Time da Virada” se arretou e começou a mudar aquela história, a partir dos 27 minutos do segundo tempo. Homem na rede? Luisinho Goiano, um ponta-direita que chegou ao futebol carioca “acabando” (gíria antiga). Dois minutos depois, o pernambucano Nado deixou tudo igual. Aos 37, o zagueirão capixaba Fontana quebrou a vidraça da "Estrela Solitária". O clássico foi tão pegado, que o Jairzinho, aos 21, e o vascaíno Nei Oliveira, aos 24 minutos do segundo tempo, foram “convidados” a se retirarem mais cedo do recinto. Gentil Cardoso comandava esta moçada: Edson “Boracha”; Jorge Luiz, Brito, Fontana e Oldair; Jedir e Danilo Menezes; Nado, Nei, Acelino e Luizinho.  

VASCO 2 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS - Um sábado de 1988 registra uma vitória vascaína “meio-aportuguesada”, digamos, do outro lado do Atlântico. Aconteceu no Estádio das Antes, na Cidade do Porto,  pelo Torneio Euro-Lusitânia. Tudo em casa! Com passos de Vivinho e de Romário rumo às redes. O ex-meia cruzmaltino Carlos Alberto Zanatta era o treinador desta rapaziada: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e Mazinho (Lira); Zé do Carmo, Bismarck e Osvaldo; Vivinho, Romário e Sorato (Josenílton). 
Naquele dia, o “Almirante” estava repassando do troco dos 3 x 1 de um outro 6 de agosto, o de 1333, pelo Torneio Rio-São Paulo, data do seu primeiro confronto com a "Lusa do Canindé". Antes da “europartida”, os vascaínos haviam enfrentado a Portuguesa em duas oportunidades, na década-1980, e vencido em ambas – 05.05.1984 - Vasco 4 x 3, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, e em 28.05.1986 – Vasco 2 x 0, em Juiz de Fora-MG, pela Taça Cidade Juiz de Fora. Depois, houve mais dois duelos "oitentistas"– 11.09.1988 – Vasco 4 x 2, em São Januário, pelo Brasileiro, e 21.10.1989 - Vasco 0 x 0 Portuguesa, também na Colina e pelo Brasileirão.

VASCO 3 x 3 CRUZEIRO, empataço, em  números,  pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-2000. Jogado em São Januário, teve emoções do primeiro ao último minuto. A 1, Viola abriu o placar e entrou para a galeria dos mais rápidos "matadores" da Colina.  Aos 16, Romário aumentou a forca no pescoço da "Raposa", que se esgoelou, aos 31, com Viola colocando três gols de frente. No entanto, a partir dos 36,  os estrelados começarem a tirar o prejuízo, que foi parar no empate, aos 46 minutos da etapa final. Hélton; Jorginho, Géder (Odvan), Alexandre Torres e Felipe; Nasa, Juninho Paulista e Juninho Pernambucano e Alex Oliveira (Fabiano Eller); Romário e Viola (Luiz Cláudio). 

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