Vasco

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 29,30 E 31 DE AGOSTO

                                                           


                                                                  29 DE AGOSTO
A data de 29 de agosto representa começo e fim de uma particularidade na história vascaína: final dos encontros com o River, pelos Campeonatos Cariocas da Segunda Divisão, e o início das refregas contra o Coritiba, pelos Brasileirões. O placar do dia tem um outro River nas paradas, bem como sergipanos, mato-grossenses, gaúchos e mais dois cariocas. 

VASCO 5 X 0 RIVER – A tarde do 29 de agosto de 1920, na Rua Campos Salles, que marcou o último confronto entre vascaínos e riverenses – iniciado em 9 de setembro de 1917, no estádio da Figueira de Mello, com escore mínimo para a "Turma da Colina" –, teve  Medina (2), Negrito, Antonico e Aristides Esquerdinha castigaram o rival. Depois de oito encontros, contava-se sete vitórias cruzmaltinas e um empate. Nesse rolo, três goleadas: 5 x 2, (15.12.1918) e  8 x 2 (22. 06.1919) e os 5 x 0 citados acima. Além disso, a rapaziada venceu mais duas vezes, ambas por 2 x 0, (23.06.1918 e 09.11.1919) e em uma outra (27.06.1920), por 2 x 1. O único empate aconteceu (16.12.1917) no segundo encontro desses pegas, com todos valendo pela Segunda Divisão carioca. 
VASCO 3 X 2 CANTO DO RIO, pelo Campeonato Carioca-1948, teve Ademir Menezes (2) e Edésio (contra) atravessando dois pontos (critério da época), de barco, para a Colina. Ainda não havia a ponte Rio-Niterói, onde a bola rolou, no Estádio Caio Martins. Alberto da Gama Malcher apitou e os vitoriosos foram: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Alfredo; Djalma, Ademir Menezes, Dimas, Tuta e Chico.

VASCO 2 X 0 BONSUCESSO foi do Campeonato Carioca-1954, com a moçada na divisão de elite, há 31 anos. Durante aquela navegação, o "Almirante" subira de status e já contabilizava 10 títulos no currículo – 1923/24, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres; 1929, pela Liga Metropolitana de Esportes Athléticos; 1934 pela Liga Carioca de Foootball; 1936, pela Federação Metropolitana de Desportos; 1945, pela Federação Metropolitana de Futebol (FMF); 1947, pela primeira vez, por uma mesma entidade, pela qual levara as taças, ainda de 1949, e1950 e 1952. Os 2 x 0 citados acima foram em um domingo, em São Januário, quando o técnico Flávio Costa contou com: Barbosa, Paulinho de Almeida, Bellini, Mirim, Laerte, Dario; Sabará, Alvinho, Pinga e Djayr.

VASCO 4 X 0 RIVER-PI  fez parte dos amistosos de 1965. Este foi em Teresina, a capital piauiense, e os caras eu levantaram a torcida vascaína local foram Mário "Tilico", Oldair Barchi, Saulzinho e Bené.  

VASCO 2 X 0 CORITIBA já valeu pelo Campeonato Brasileiro-1971. Teve apito de José Faville Neto-SP, renda de Cr$ 64 mil, 430 cruzeiros e gols de Adílson Albuquerque, aos 28, e do “Aranha” Dé, aos 32, ambos do segundo tempo. Admildo Chirol era o treinador deste time: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Afonsinho; Adílson, Dé (Buglê), Ferreti (Luiz Carlos) e Rodrigues.  Antes dessa nova era dos Brasileirões, os dois já se enfrentavam desde 1º de fevereiro de 1948, quando disputaram um amistoso, no então Estádio Belfort Duarte (atual Couto Pereira), em um domingo, na capital paranaense, com goelada vascaína, por 7 x 2. Na época, o "Coxa" não tinha a menor condição de encarar a “Turma da Colina” que viajava à bordo do “Expresso da Vitória”, um dos mais potentes do planeta.


VASCO 3 X 0 SERGIPE, em uma noite de quarta-feira, teve Alcir Portella, aos 15,  Roberto Dinamite, aos 42,  e Luís Fumanchu, aos 54 minutos, balançando as redes do Estádio Lourival Batista, o Batistão, em Aracaju. Valeu pela primeira fase do Campeonato Braileiro-1973, com o treinador Mário Travaglini mandando a campo: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Alfinete; Alcir (Gaúcho), Buglê e Zanatta; Luís Carlos Lemos (Ademir) Roberto Dinamite e Luís Fumanchu.  

VASCO 3 X 0 INTERNACIONAL-RS, amistoso, em Sã Januário, prevalecendo a fórmula "P-2-P", isto é, Paulo Roberto marcou dois gols e Paulinho o outro.  

VASCO 4 X 0 OPERÁRIO-VG foi um amistoso de 1987, na casa do adversário, com Romário (2), Roberto Dinamite, William, Zé Sergio e até o zagueiro Donato visitando as redes do time mato-grossense da cidade de Várzea Grande. Até então, além daquele "caça níquel", o "Almirante" havia afogados o adversário nos dois ´jogos oficiais que haviam disputado, pelo Campeonato Brasileiro – 08.11.1979 - Vasco 5 x 1, no Maracanã, e 05.10.1986 - Vasco 6 x 0, em São Januário.    

DETALHE: a "Vascodata" 29 de agosto anota quatro empates por 1 x 1: 29.08.1953 – Vasco 1 x 1 Bangu; 29.08.1953 - Vasco 1 x 1 Bangu; 29.08.2001 - Vasco 1 x 1 América-MG e 29.08.2004 - Vasco 1 x 1 Fluminense.
                                                        30 DE AGOSTO
Nem só de futebol se conta a história do Vasco. O Almirante entra nela por diversos lances. Por exemplo, em 30 agosto de 1942, ele ganhou busto de bronze à entrada da sede do clube, à Rua General Almério de Moura. Passados 11 anos, foi inaugurado, e m São Januário, o maior parque aquático sul-americano e que sediou a Copa do Mundo de Natação-1998. Com bola no pé, três destaques: goleada sobre Timbu e vitórias contra Urubu, Leão e time de Araras.
VASCO 1 X 0  FLAMENGO aconteceu em um domingo, no Maracanã, com gol do grandalhão Valfrido, o “Espanador da Lua”, diante de 50.473 terráqueos. Elba de Pádua Lima, o Tim comandava a rapaziada, o juiz foi Carlos Costa, valeu pelo Campeonato Carioca-1970 e o time batedor teve: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Jaílson, Silva, Valfrido e Gilson Nunes (Ademir).
VASCO 3 X 2 SPORT RECIFE pode ser contado como a história do Leão que caiu na jaula da Colina. Mesmo já tendo cedido ao "Almirante" feras como Ademir Menezes, Almir, Vavá e Juninho Pernambucano, o rubro-negro pernambucano não teve perdão. Foi castigado no  30 de agosto de 1997, em sua casa, o Estádio Adelmar Carvalho, mais conhecido pela localização, na Ilha do Retiro. Daquela vez, a fúria foi do "Animal" Edmundo, aos 20 e aos  31 minutos do 1º tempo, e de  Felipe, aos 36 da etapa final. Era um sábado e Paulo César de Oliveira-SP apitou. O treinador Antônio Lopes escalou: Márcio. César Prates, Odvan, Mauro Glvão e Felipe; Luisinho, Válber (Fabrício Eduardo), Pedrinho (Alex Pinho), Edmundo e Evair (Nasa).
VASCO 4 x 1 NÁUTICO, em São Januário, integrou a 22ª rodada do Campeonato Brasileiro-2007, em uma quarta-feira. Leandro Amaral, aos 21 minutos do primeiro tempo; Marcelinho Carioca, aos 29 e aos 44 da fase final, além de Rubens Júnior, aos 44, anotaram no caderninho dos pernambucanos. Celso Roth era o treinador desta rapaziada: Sílvio Luiz; Vilson, Jorge Luiz, Rubens Júnior e Wagner Diniz; Amaral, Andrade, Conca e Guilherme (Xavier);  Abuda (Marcelinho) e Leandro Amaral (Alan Kardec). O jogo teve 9.619 pagantes e renda de R$ 96, 820,00 e apito de Luís Alberto Sardinha Bites (GO).
  
30.08.1995 -  Vasco 1 x 0 União São João-SP foi pega em que a união não fez a força. E "desesforçou" de cara, pois o time da cidade paulista de Araras marcou gol contra, por intermédio de um cara chamado Olinto, aos 3 minutos do primeiro tempo. O jogo, em uma quarta-feira, em São Januário, valeu pelo primeiro turno do CampeoantoBrasileiro-1995, com o técnico Jair Pereira escalando: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho e Jefferson; Luisinho Quintanilha, Yan (Charles Guerreiro), Nélson e Juninho Pernambucano (Geovani): Valdir "Bigode" e Leonardo.   

DETALHE: a "Vascodata" 30 de agosto inclui três empates pelo mesmo placar – 30.08.1925 – Vasco 1 x 1 São Bento-RJ;  30.08.1968 - Vasco 1 x 1 Bangu  e 30.08.1998 - Vasco 1 x 1 Flamengo;

                                                             31 DE AGOSTO
O 31 de agosto tem sido dia de manter a tradição mantida de vencer rivais cariocas e "fregueses" de outras plagas. Sem mais delongas, bola no gramado:

VASCO 3 X 2 BANGU, em um sábado, no Maracanã, valeu pelo Campeonato Carioca-1957, assistido por 10.506 pagantes. O nome do jogo foi o atacante Almir ‘Pernambuquinho”, marcando dois gols – Waldemar completou a fatura. O treinador Martim Francisco mandou ao gramado: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Lierte. Almir (foto), Waldemar e Laerte.
O SORRIDO DA ESQUINA DA COLINA
Quanto o time ganha, todo sorriem. Caso de Paulinho de Almeida, de Vavá e de Coronel, após Vasco 3 x 2 Bangu, durante a noite do 31 de agosto de 1957, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. No caderninho, o jogo 1.697 da história da "Turma da Colina".
 De bola fora neste lance só a edição da revista carioca "Manchete Esportiva N 94, de 7 de setembro  de 1957, que esqueceu de publicar as fotos dos principais heróis da vitória cruzmaltina, Almir (2) e Waldemar, autores dos gols.

  Amílcar Ferreira apitou a pugna, assistida por 10.506 pagantes, tendo o treinador Martim Francisco escalado para vencer: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando Peçanha e Coronel; Sabará, Almir Albuquerque, Vavá, Waldemar e Laerte.
Reprodução da Revista do Esporte

VASCO 2 x 1 AMÉRICA também foi  no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1958, uma temporada de superglórias cruzmaltinas. Antônio Viug apitou, em um domingo, e teve de determinar "ressaídas" de jogo por causa dos gols vascaínos marcados por Wilson Moreira e Almir. O treinador era Gradim confiou em: Barbosa, Paulinho e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Rubens, Almir, Wilson Moreira e Pinga.

VASCO 1 X 0 CRUZEIRO foi dos chamados "jogo da sorte". Vitória com gol contra do lateral cruzeirenser Nonato, aos 26 minutos do segundo tempo. Valendo pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1994, rolou em São Januário, assistido por 2.699 pagantes e apitado por Oscar Roberto Godoi-SP. O treinador Sebastião Lazaroni escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Bruno Carvalho; Sidnei, França, William e Yan (Leandro); Valdir "Bigode (Jardel) e João Paulo.

VASCO 3 X 1 CEARÁ, em São Januário, valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2011. Elton, aos 6 e aos 20 minutos do segundo tempo, e Éder Luís, aos 16 da mesma etapa, foram os caras que deram trabalho ao garoto do placar. Era uma quarta-feira e a rapaziada aumentou a sequência, para 11 jogo, sem perder pra o alvinegro cearense, pelo Brasileirão unificado. O treinador Cristóvão Borges escalou: Fernando Prass, Márcio Careca, Renato Silva, Dedé, Alan, Rômulo, Diego Souza (Bernardo), Eduardo Costa, Juninho Pernambucano (Felippe Bastos), Éder Luís e Alecsandro (Élton).   


A "Vascodata" 31 de agosto anota ainda três empates que na linguagem de antiquíssimos "speakers" eram chamados, pela sequência, como  "progressivos" e "mantenedor", quando repetia um placar anterior. Ei-los: 31.08.1941 – Vasco 1 x 1 Bonsucesso; 31.08.1975 - Vasco 2 x 2 Vitória-BA e 31.08.2006 - Vasco 2 x 2 Ponte Preta.


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