Vasco

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

28, 29 E 30 DE NOVEMBRO

                                           28 DE NOVEMBRO - FALTA


                                              29 DE NOVEMBRO
Esta data é fera. Nos 29 de novembro, duas vitórias sobre o maior rival, o Flamengo, e mais uma sobre outra barra pesada, o Fluminense. De quebra, uma passada por cima, também, da Portuguesa de Desportos.

VASCO 2 X  0 FLAMENGO - Aconteceu em 1981, no Maracanã, com Roberto Dinamite roubando a cena, diante de 80.908 pagantes e explodiu duas bombas nas asas do "Urubu", pela temporada oficial do Rio de Janeiro, a sob o apito de Alvimar Gaspar dos Reis-MG. Por aquela época, Antônio Lopes comandava a rapaziada de São Januário, que traçou os rubro-negros às custas de: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, João Luiz, Serginho, Dudu, Marquinho, Amauri (Ricardo), Wilsinho (Wilsinho), Roberto Dinamite e Silvinho        

VASCO 1 X 0 FLUMINENSE – O raio caiu na cabeça do um outro tradicional adversário carioca, também, no 29 de novembro de 1992. Valeu pela Taça Rio, o segundo turno do Estadual, em um domingo, em São Januário, com público de 9.193. Antônio Gomes de Oliveira foi o apitador e Bismarck o goleador, aos cinco minutos do segundo tempo.  Joel Santana escalou este esquadrão: Carlos Germano; Luis Carlos Winck, Jorge Luís, Tinho e Eduardo; Luisinho, Leandro Ávila, Bismarck e Carlos Alberto Dias (Alê); Edmundo e Roberto Dinamite (Geovani).
VASCO 1 X 0 FLAMENGO -  Já que havia batido no maior rival, em um domingo, porque não repetir a dose em uma segunda-feira? Foi o que a rapaziada fez no 29 de novembro de 1993, também, pelo Estadual-RJ. Daquela vez, foi mais piedoso, com um golzinho só, marcado por Júnior, aos 37 minutos do primeiro tempo. A refrega deu-se em Moça Bonita, pela fase final da Copa Rio de Janeiro, mas com apenas 729 testemunhas. Sérgio Cristiano do Nascimento apitou e Alcir Portella era o treinador deste time: Caetano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Ayupe; Leandro Ávila, França, Yan (Sídnei), Gian, Júnior e Jardel (Hernande).

VASCO 1 X 0 PARANÁ -  Neste, que foi o jogo 4.307  da bola cruzmaltina,  registrou-se o menor público da história do Campeonato Brasileiro. Disputado na terça-feira em 29 de novembro de 1994, em São Januário,  teve apenas  71 "testemunhas" e renda que nem deu para pagar o valor das bolas usadas na partida, R$ 446,00.  Paulo César Gomes-ES apitou, Jardel marcou o gol  e o treinador Sebastião Lazaroni escalou: Caetano: Cláudio Gomes, Sidnei, Torres e Cássio; Leandro Ávila, Fabrício, Júnior (Tinho) e Gian; Hernande e Jardel.  

VASCO 3 X 1 PORTUGUESA-SP -  A Lusa “dançou o vira” no Morumbi, em um sábado, durante a segunda fase do Brasileirão-1997. Sidrack Marinho dos Santos-SE foi o árbitro e a "Turma da Colina", treinada por Antônio Lopes, era: Márcio, Válber, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Nélson (Fabrício Eduardo), Nasa, Juninho Pernambucano, Ramón (Pedrinho), Edmundo, Evair (Alex Pinho). Os gols foram marcados por Evair, aos 16, e Ramón, aos 37 minutos do primeiro tempo, e por Branco (contra),  aos 43 do segundo. 

VASCO X FIGUEIRENSE - 2003


                                                           30 DE NOVEMBRO
Em 1947, o Vasco saía com o "Expresso da Vitória" soltando fumaça na cara de quem pintasse pelos trilhos. O Flamengo, que atreveu-se a encarar o seu gás, em um domingo, no estádio da Gávea, pelo Campeonato Carioca, arrependeu-se. Engoliu 5 x 2, com Friaça (2), Maneca (2) e Lelé tocando lenha na fogueira. O time escalado por Flávio Costa foi: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Dimas, Maneca, Lelé e Chico.
  Não tinha como o Flamengo chegar. Naquela temporada, o Vasco era tão superior aos adversários que terminou turno e returno do Etadual invicto, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Botafogo.  Em 20 jogos, venceu 17 e empatou três.   
Passados 21 anos, o “Time da Colina” voltou a bater no Flamengo na mesma data. Daquela vez, em 30 de novembro de 1968, pela última rodada do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, um dos embriões do atual Brasileirão. Era um sábado e o Maracanã recebia 79 mil 894  torcedores ansiosos pela recuperação do Mané, que fracassara no Corinthians, onde chegara, no início de 1966, para disputar só 13 jogos e marcar apenas dois gols –  2 x 1 Cruzeiro e 2 x 0 São Paulo, em seis vitórias, dois empates e cinco derrotas.
Garrincha passara dois meses treinando forte para retomar o sucesso. Pisou no gramado, cercado por dezenas de repórteres e fotógrafos, e assanhou a galera quando tentou, por uma cinco vezes,  a sua jogada tradicional sobre Eberval, o lateral-esquerdo vascaíno. Mas não passou daquilo. Ao final do primeiro tempo, estava esgotado. Foi substituído, por  Zélio, e a festa termino Vasco 2 x 0, com Nado, aos 71, e Valfrido, “O Espanador da Lua”, aos 85 minutos, chegando às malhas e  classificando o time para o quadrangular final.
 Era a segunda vez que o Vasco estragava uma festa de Garrincha. Em sua estreia pelo Corinthians, em 2 de março de 1966, no Pacaembu, a rapaziada mandara 3 x 0. Garrincha, na verdade, sempre fora um freguês vascaíno. Desde o primeiro encontro, em 22 de agosto de 1953, quando era um botafoguense e já foi goleado, por 4 x 1. Em seu último duelo contra a “Turma da Colina”, foi anulado pelo marcador, Oldair Barchi, e o Vasco sagrou-se campeão da I Taça Guanabara, em 5 de setembro de 1965, com 2 x 0, no Maracanã. No total, foram 20 vitórias e sete empates sobre o Mané, que só conseguiu vencer os cruzmaltinos em 10 jogos, todos pelo Botafogo.  
José Aldo Pereira apitou o jogo e o Vasco, treinado por seu ex-lateral-direito Paulinho de Almeida (década-1950), formou com: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Alcir e Bugleux (Benetti); Nado, Adílson, Bianchini e Danilo Meneses (Valfrido).  O Fla teve:   Dominguez (Marco Aurélio); Marcos, Onça, Moisés e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha; Garrincha (Zélio), Silva, Dionísio e Luís Carlos. Técnico: Valter Miraglia.



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