Vasco

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domingo, 30 de dezembro de 2012

CLUBE DE REGATAS VASCO DOS FUXICOS-3

Treinador do primeiro grupo de nadadores formados em São Januário, Hélio Lobo foi envolvido em muita fuxicaria quando deixou São Januário.  Ele havia passado seis temporadas na Colina e pedira demissão na oportunidade em que todos os dirigentes da natação vascaína saíram, em 1961.

Lobo (quarto em pé, da esquerda p/direita) não demorou a vencer na Colina
À “Revista do Esporte” Nº 43, de 2 de janeiro de 1960, ele garantiu que a sua saída fora provocada por problema de saúde. “Não saí aborrecido com ninguém... E, também, já sentia  a necessidade de dar oportunidades aos mais entusiastas... Já não sinto mais aquele ardor. Não podendo dar a assistência que gostaria de dar, resolvi parar, depois de quase 20 anos de vitórias”, discursou.
 Uma outra prova de que não saíra por problemas com dirigentes, segundo Lobo, era o fato de um dos seus filhos, Antônio Carlos e José Alberto, terem ficado como nadador do Vasco, inclusive com o segundo sendo um ardoroso torcedor do clube.
Hélio Lobo fora tirado do Fluminense, clube pelo qual passara 14 anos, formando muitos campeões. Com os tricolores, havia ganho todos os títulos possíveis da natação brasileira. Formado, pela Escola Nacional de Educação Física,  se dedicava à modalidade desde 1938. Chegou a ser nadador do Guanabara, segundo ele, nada bom e em uma época em que nem haviam piscinas nos clubes. Tinha por sua maior glória ter visto a bandeira brasileira hasteada após a prova dos 1.500 metros das Olimpíadas-1952, na Finlândia, quando Okamoto conquistou a medalha de bronze.  “...era a primeira vez em que o Brasil conseguia alguma coisa na natação mundial”, ressaltou.    


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