Vasco

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

FERAS DA COLINA - ALECSANDRO

Alecsandro e Carlos Alberto, no dia em que o colega fazia 100 jogos vascaínos




Um dos “matadores” da temporada oficial da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro em 2012 foi o vascaíno Alecsandro, o “Alecgol”, empatado com Somália, do Boavista, ambos com 12 tentos. Com talatitude, ele quebrou um tabu de oito anos sem o Vasco ter o principal artilheiro da temporada – o último fora Valdir ‘Bigode’, em 2004, com 14 bolas no filó. O faturamento do “Alecgol”, no entanto, foi o menor dos “Matadores das Colina”, desde que a artilharia pesada dos Cariocas chegou a São Januário. Mas, com um detalhe: igualou Roberto Dinamite, em 1985,, e raspou em Lelé, que fez só 13, em 1945, quando o “Expresso da Vitória” não encontrava adversários e seu ataque no totalizou 58 gols, à média de 0,8, em 18 partidas, vencendo 15 e empatando três.
Alecsandro Barbosa Felisbino é paulista, de Bauru, nascido em 4 de fevereiro de 1981. Filho de um dos bons atacantes das seleções brasileiras de base da década-1980, o fazedor de caretas Lela, o goleador cruzmaltino rodou muito até desembarcar na Colina. Passara por sete times, repetindo um deles. Desde este janeiro, foi para o Atlético-MG, deixando seu nome na nesta lista de artilheiros vascaínos do Carioão: 1929 – Russinho (23 gols); 1931 - Russinho (17); 1937 – Niginho (25); 1945 – Lelé (13); 1947 –Dimas (18); 1949 – Ademir Menezes (31); 1950 – Ademir Menezes (25); 1962 – Saulzinho (18); 1978 – Roberto Dinamite (19); 1981 – Roberto Dinamite (31); 1985 –Roberto Dinamite (12); 1986 –Romário (20); 1987 – Romário (16); 1993 – Valdir Bigode (19); 2000 –Romário (19) E 2004 – Valdir Bigode (14).
BOM GESTO – Alecsandro é um sujeito de bom coração. Foi o que demonstrou para o auxiliar de serviços gerais do Vasco, o boa chapa do Sávio, muito querido pelos atletas. Estava a rapaziada fazendo pré-temporada, no início do ano, em Atibaia-SP, com salários atrasados, o que deixava a vida do Sávio complicada. Um dia, quando ele chorava para o “Alecgol”, este jurou-lhe: “Pra você parar de chorar no meu cangote, a cada rede que eu balançar, lhe rolo uma grana na mão. Torça por mim”.
Quando Alecsandro já contava nove bolas no filó, Sávio fazia a contas do quanto iria faturar depois que o “Almirante”abrisse o cofre. Torcia mais do que o estádio inteiro. E sofria quando o atacante perdia um gol. Principalmente, porque o acordo previa “bicho gordo” em gols nos clássicos. O que rolou com dois tentos copntra o Fluminense e um no Flamengo.
CARA DA PESADA - Foram estes os gols do artilheiro Alecssandro no Cariocão-2012: Vasco 2 x 0 Americano (1); Vasco 1 x 3 Duque de Caxias (1); Vasco 3 x 1 Bangu (1); Vasco 2 x 1 Fluminense (2); Vasco 3 x 0 Volta Redonda (2); Vasco 2 x 1 Flamengo (1); Vasco 2 x 2 Bonsucesso (1); Vasco 1 x 1 Resende (1); Vasco 3 x 1 Nova Iguaçu (2). Além dessas bateria de bolas no filó, na temproada-2012, Alecsandro ainda deixou um na caçapa douruguaio Nacional (Vasco 1 x 2 Nacional), um outro contra o paraguaio Libertad (Vasco 2 x 0), ambos pela Taça Libertadores, e mais um no amistoso da despedida de Edmundo (Vasco 9 x 1), diante do equatoriano Barcelona, de Guayaquil. Sávio queria incluí-los no pacote, mas o “regulamento do matador” era omisso quanto a tais balançadas de redes.
 

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