Vasco

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terça-feira, 23 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE –- LELÉ

             
Autor de 147 gols com a camisa cruzmaltina, Manuel Pessanha, o Lelé, integrou a "Turma da Colina" entre 1943 e 1948. Nascido em 23 de março de 1918, viveu até 16 de agosto de 2003, passando seu último dia de vida no Rio de Janeiro. Lelé foi buscado, pelo Vasco, no Madureira, quando arrasava, ao lado de Jair Rosa Pinto e Isaías, o trio apelidado por “Os Três Patetas”, em alusão a três comediantes do cinema norte-americano. Dono de um chute fortíssimo, com o pé direito, chegava às redes atuando como meia direita ou esquerda, mas era considerado um jogador lento, com mais características de meio-campista do que de atacante. A sua contratação foi pedida pelo treinador uruguaio Ondino Viera, quando este começara a armar a sua patota, que foi entrar nos trilhos a partir do ano seguinte, para se tornar o "Expresso da Vitória", que mandou no futebol brasileiro até 1952.
Grande ídolo da torcida cruzmaltina, Lelé foi campeão carioca em 1945, com o Vasco invicto – e o artilheiro da disputa, com 13 gols. gols – e em 1947. Também, esteve na equipe ganhadora, invicta, em 1948, no Chile, do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, primeiro título de um time brasileiro no exterior. Antes, ainda tinha no currículo os títulos dos Torneios Relâmpago de 1944/46 e dos Torneios Municipal de 1944/45/46/47.Como vascaíno, Lelé chegou à Seleção Brasileira, tendo disputado quatro jogos – 10.03.1940 – Brasil 3 x 2 Argentina; 14.05.1944 – Brasil 6 x 1 Uruguai; 17.05.1944 – Brasil 4 x 0 Uruguai e 16.12.1945 – Brasil 3 x 4 argentina – e marcado um gol, este contra os uruguaios, com o time, dirigido por Flávio Costa/Jorge Gomes de Lima, o Joreca, sendo: Oberdan (Jurandir); Piolin e Beglionini; Zezé Procópio, Rui e Noronha; Tesourinha, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Eduardo Lima.
Pelo carnaval carioca de 1946, Lelé foi personagem da marchinha “No Boteco do José”, de Wilson Batista e Augusto Garcez, cantada por Linda Batista. Foi um artilheiro popular. (fotos reproduzidas de www.avascainosfc.blogspot.com e da revista "Esporte Ilustrado) Agradecimentos.
 
2 -  Também aniversaria na data Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha. Este era o que se podia chamar de  um autêntico sujeito de bom gosto – musical e desportivamente.  Carioquíssimo, viveu entre 23 de abril de 1897 e 17 de fevereiro de 1973, tocando flauta e saxofone, e fazendo arranjos e compondo, como “Carinhoso”, um hino da música popular brasileira. Por sinal, quando fez esta música, “Pixinguinha” foi muito criticado. Alguns viram nela uma grande influência do jazz, outros a classificaram de polca. Na verdade, era avançada demais para a época, entre 1916.
Pixinguinha nasceu dois anos antes do Clube de Regatas Vasco da Gama, o seu time de coração. E compôs o “hino nacional” da música MPB, exatamente, quando a “Turma da Colina” disputava a sua primeira temporada no futebol, na Terceira Divisão carioca. Ele fazia os arranjos para Francisco Alves, o “Rei da Voz”, na década de 1930, e, em sua homenagem, hoje é o “Dia Nacional do Chorinho”.  

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