Vasco

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

TELEFOTO DA ESQUINA DA COLINA


Até a década de 1990, jornais e revistas usavam a telefoto para divulgar imagens provenientes de outras localidades. O processo consistia de três lâminas, enviadas separadamente, com as indicações de magenta (avermelhado), yellow (amarelo) e cyan (cinza). Nesta telefoto, do arquivo do “Jornal de Brasília”, de 1996, você vê Edmundo, tietado ao entrar em campo. Observe a marca do grampo na parte de cima. Os‘boys” da redação, quando iam à sala de máquinas apanhar as telefotos (em matérias enviadas por telex), já faziam isso automaticamente. Em seguida, as entregavam ao editor executivo, que separavam, por tema, e as enviada ao editor setorial, que enviava ao departamento de fotografia, para providencial a publicação.
“Para se chegar à foto final, nós pegávamos a lâmina azul e a avermelhada, para fazer a da cor preta. Assim, mandávamos quatro (lâminas) para a impressão”, explica Chiquinho Paraíba, atualmente, responsável pelo tratamento de fotos do “JBr” nesta nova era dos scaners.
As telefotos estragavam-se rápido. O papel usado era de boa qualidade, mas muitos terminavam coma imagem borrada. Algumas imagens resistiam, mas muitas iam desaparecendo. Hoje, não há mais como operá-las. Esta lâmina onde aparece o “Animal” é a magenta. Notena foto abaixo a lâmina cyan com o rosto das figuras desaparecendo.

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