Vasco

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

COPA DO MUNDO EM BRASILIA-8

 Em 21 de abril 1974, quando Brasília comemorava 14 anos de inauguração, o seu governo militar de Brasília, para fazer média com o povo, trouxe a inexpressiva seleção do Haiti, para disputar um amistoso contra a poderosa Seleção Brasileira, uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da Alemanha. Foi a primeira vez que o time canarinho jogou na capital brasileira. Foi com entrada franca e mais de 45 mil presentes.
 Por aquela época, a equipe do técnico Mário Jorge Lobo Zagallo vinha fazendo amistosos com vistas ao Mundial. O Lobo convocara, em 18 de fevereiro, 40 atletas que seriam pré-inscritos na Copa, e já decepcionaram os 79.618 pagantes que foram ao Maracanã, no prmeiro amistoso, emptando, por 1 x 1, com o México. Ante a decepção no placar, o presidente da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), João Hagvelange, enviou ofício a Pelé, rogando-lhe  ‘de ânimo fervente’ que ele ‘aquieça em voltar à Seleção’ , ao que o ‘Rei do Futeblol’ respondeu ter encerradoa sua vida no escrete nacional, em 1971, ‘com a concordância da entidade’, e que não estava a fim de iludir o povo.
  Num clima de boatos sobre a queda de Zagallo, e com Rivellino alegando dores musculares, para não jogar, a Seleção venceu (07.04.74), no Maracanã, ante 80.552 pagantes, a então Tchecoeslolváquia, por 1 x 0, com gol de MarinhoChagas, em lance duvidoso, aos 44 minutos do segundo tempo.  Em 14.04, novamente no Maracanã, e com outro grande público – 72.845 almas –, a Seleção voltou a decepcionar : 1 x 0 sobre a Bulgária, que tinha só quatro titualres, e nolvo gol no final da partida – Jairzinho, aos 43 mintuos do segundo tempo. No terceiro amistoso (17,04), no Morumbi, em São Paulo, os 62.586 pagantes aplicaram uma tremenda vaia em Paulo César ‘Caju’, mas a o Brasil venceu, por 2 x 0, com gols de Leivinha e Edu. 
SEM DOIS  -  O time de ‘Seu Zagallo’, como o treinador era chamado por uma música que pedia ‘camisa 10 na Seleção’, já não tinha mais o goleiro Félix e o lateral-direito Carlos Alberto Torres. Críticas à parte, os canarinhos fizeram um bom primeiro tempo e abriramo placar, aos 21 minutos, por intrédio de Paulo César, naquele momento, atacando pela direita, o que não era o seu forte. E ficou naquilo a etapa.
No segundo tempo, aos cinco minutos, o palmeirense Césa Lemos lançou o botafoguense Marinho Chagas, que lançou o tricolor (Flu) Rivelino, que fez 2 x 0. Com a boa vantagem, o jogo ficou mais fácil. Quatro minutos depois, o ‘Riva’ cobrou falta, tocando a bola para Marinho, que bateu para o gol. A pelota desviou na barreira e beijou a rede: 3 x 0.  Aos 29, Marinho serviu a Edu, que estava livre e só fez chutar para o canto esquerdo do goleiro Francillon: 4 x 0.
                                          CONFIRA A F ICHA TÉCNICA
BRASIL: Leão; Zé Maria,  Luís Pereria, Wilson Piazza (capitão) e Marinho Chagas; Clodoaldo, Rivelino e Paulo César Carpegiani; Jairzinho, César  (Leivinha) e Paulo César ‘Caju’ (Edu). Técnico : Zagallo
HAITI : Francillon; Bayonne, Jean-Joseph, Racine (André) e Auguste; Vorbe, Desir e Antoine; Guy St. Vil (Barthélemy), Sanon e Roger St. Vil. Técnico: Antoine Tassy   
Local : Mané Garrincha. Árbitro: Miguel Ángel Cmesazña (ARG)    Público e renda : não divulgados. 




 
 
 

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