Vasco

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS - 5 PRA LÁ, CINCO PRA K

  2 de março de 1961 – Vasco da Gama 1 x 5 Santos  - rolava a noite da quarta-feira, no paulistano estádio do Pacaembu, pelo Torneio  Roberto Gomes Pedrosa, mais chamado por Rio-São Paulo. Por aquela época, encarar o time santista era uma temeridade. E, como a partida estava marcada para mais perto de suas casas, os da terra - cerca de 11.500 pagantes  - saíram pro jogo, na expectativa de mais um arraso do "Rei Pelé”, pois os alvinegros praianos acabavam de voltar de uma excursão, de 13 jogos, por seis países do continente americano, tendo vencido nove, empatado três e só derrapado em um deles. O carioca Alberto da Gama Malcher autorizou rolagem da pelota e o Santos fez só 1 x 0, por Mengálvio, aos 14 minutos, no primeiro tempo. Desencantou-se, porém, na etapa final, com Coutinho, aos 5; Dorval, aos 10; Zito, aos 18, e Pepe, aos 30. De sua parte, os vascaínos fizeram o seu unzinho, aos 29 desta mesma fase, por intermédio de Lorico. Quem foi esperar por rede balançada às custass do “Rei” Pelé, dançou, como este time vascaíno: Miguel; Paulinho de Almeida, Bellini, Brito e Coronel; Écio e Lorico; Sabará, Delém Pinga (Wilson Moreira) e Da Silva. O Santos alinhou: Lércio; Dalmo, Mauro (Formiga), Fioti e Calvet; Zico e Mengálvio; Dorval (Sormani), Coutinho Pelé e Pepe.               

17 de outubro de 1970 – Vasco da Gama 5 x 1 Santos – valeu pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, já chamado por Taça de Prata e último embrião do Campeonato Brasileiro de Futebol. Rolava tarde do domingo (?), no carioca Maracanã, e a Turma da Colina entrara em campo animado por doping financeiro ministrado pela sua cartolagem, na véspera da partida. Seriam pagos os salários em atraso e, também, o estipulado pela conquista do título do Campeonato Carioca, que não pintava em São Januário, desde 1958. As perspectivas de bolsos cheios eram muito boas, mas nada fácil, porque, do outro lado do campo estaria o “Rei” Pelé. Notícia chegada aos ouvidos da galera cruzmaltinada, 26.216 pagantes demoraram a acreditar no que assistia sob o apito do  árbitro pernambucano Sebastião Rufino. Luís Carlos Lemos batera na rede, aos 6 minutos; Benetti, aos 20, e Silva (Valter Machado), aos 26 e aos 34 do primeiro tempo: Na etapa final, Douglas fez unzinho do visitante, aos 24, mas Gílson Nunes deixou a pancada vascaineira mais forte, aos 45. Onde havia ido parar a coroa do “Rei”? Não interessava aos intrépidos: Élcio, Fidélis, Joel Santana, Renê e Eberval; Benetti e Ademir; Luís Carlos (Willie), Dé (Kosilek), Silva e Gílson Nunes. Desanimados, pelo surpreendente estrago em cima de um timaço, ficaram: Cejas; Carlos Alberto Tores, Ramos Delgado (Marçal), Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Lima (Douglas); David, Nenê, Pelé e Edu Américo - eles não haviam sido informados sobre o estimulante psicofinanceiro.                   


 

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