Vasco

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MANÉ VASCAÍNO

         
Garrincha (E) teve Bianchini (D) por parceiro de ataque vascaíno

Era o dia 20, do mês 7, do 7º ano da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, o endiabrado Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.
 Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que junto ao seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreiraos 15 de idade. O garoto foi para o teste, viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, mas não teve paciência para esperar pela chamada para entrar em campo. Desistiu e foi embora.
Quatro anos se passaram e Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só que não levou as suas chuteiras e o clube não tinha pares sobarndo. Muito menos quem etivesse por ali. Pela segunda vez, falhava a tentativa de entrar para a Turma da Colina.
Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera ser o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. 
O Mané estava em final de carreira e o clube paulista se livoru dele, cedendo-ao Vasco. Em São Januário, ele só treinava. Um dia, o zagueiro Brito, o capitão da rapaziada, liderou pedido aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.
Valeu o pedido. Marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. 
Por atuar no sacrifício, o Mané agravou a lesão e, por ali terminou a sua aventura vascaína, que se resumiu ao amistoso e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro.
 Por um jogo, Garrincha vestiu a camisa que o Almirante já colocara nos costados de craqures como Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o Almira enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, alé, de juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. 
Confir a ficha técnica.
20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).

Fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel - agradecimento.

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