Vasco

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domingo, 17 de janeiro de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - AS GATINHAS CHARMOSAS DO COMENDADOR

Nai Bonet e Eaine Rachlin
A Bíblia diz que Deus criou Adão, o homem, e, de uma de suas costelas, fez Eva, a mulher, para ele não ficar sozinho no paraíso. E deu-lhes a vida que pediriam a Deus, desde que jamais provassem da maçã, uma das delícias do pedaço. Um dia, porém, pintou uma serpente fazendo a cabeça de Eva, para ela fazer a cabeça de Adão e os dois mandarem os dentes no fruto proibido.
 God ficou uma fera com o casal a quem dera vida boa e, irado, mandou-o à luta. E foi a partir daquela expulsão de campo que Adão perdeu a inocência e as Evas proliferaram-se – ainda bem, para os devassinhos.
 Pela lenda gregas, de início, o homem tinha aparelhos genitais masculino e feminino. Um dia, pisou na bola e os deuses cortaram-lhe o barato. Então, ele saiu à procura pelo que perdera e que fora entregue à mulher. Daí a perseguição eterna pela “perseguida”.
 De acordo com um filósofo da sabedoria popular da Bahia-Oeste, homem que se preze tem que ter uma mulher, “nem que seja para chegar em casa e brigar” (com ela, evidentemente”.  Exagero! Pelo menos, na ótica da Revista do Esporte, única semanária do ramo com circulação nacional da década-1960.
 Criada pelo comendador Anselmo Domingos, em 1959, a RE tinha colunistas assanhadinhos, como Henrique Batista (Ringue), Gerson Monteiro (Automobilismo) e um não identificado editor (Flagrantes) que não perdia a chance de oferecer um colírio aos leitores. Nem gatinha de 15 aninhos de idade lhe escapava. Caso de Suzana Pereira, bela carioca, de Copacabana, já um mulherão naquela tenra idade: 1m78cm de altura.
 Sandra Kirton
 Praticante de várias modalidades esportivas, entre eles o “sky-aquático”, como se escrevia na década-1960, a bela Suzana era uma torcedora botafoguense que o Clube de Regatas Guanabara fisgara para representar-lhe no concurso Rainha dos Jogos Mundiais das Primavera. Para os taradinhos de plantão da RE, já estava eleita.
  Eles, porém, que não se metessem a engraçadinhos com a “pistoleira” francesinha Jaqueline, estrela da TV. Vestida à caráter, empunhando um “três-oitão”, ela posou quase que como chegou ao planeta, para alegria dos que receberam o calendário dos amortecedores Monromatic. Como a foto fora feita diante de um Karman Ghia, a coluna Automobilismo só chorou o pouco tempo que durou a invasão francesa ao Rio de Janeiro. Quem sabe, muito mais Jaquelines pudessem pintar por aqui, se eles tivessem demorado mais?

Suzana
 Invasão por invasão, se os cariocas não gostaram nada da ousadia dos franceses, o pugilista Emile Griffith não reclamou nem um pouco quando ele preparava-se para enfrentar Dick Tiger e o tablado foi invadido pela bailarina vietnamita Nai Bonet e a violonista Eaine Rachlin. De tanto dar murros, enfim, rolou uma bela recompensa visual de uma coluna que nem só flores mostrava – também, a crueldade de uma bela lutadora norte-americana de catch.
Jaqueline
 Colunista da RE tinha visão de lince.  Onde houvesse uma bela, lá estava ele registrando. Como no Instituto Apolo, dono do “mais completo e melhor aparelhado departamento feminino da Guanabara”. Deveria ser verdade, pois uma foto mostrava uma linda aluna do professor Nísio Dourado exercitando-se em uma prancha, para manter-se esbelta. Nem precisava tanto. Já era bela demais, segundo os taradinhos que trabalhavam para o comendador.
 Turminha da pesada! Em 1966, perto da Copa do Mundo, eles viviam azucrinando o patrão, querendo irem à Inglaterra. Isso porque  viram o flagra da bela Sandra Kirton, de 21 aninhos. E não faziam questão de cobrir a Seleção Brasileira, já que a moça seria atendente dos chilenos. O que prova que a Bíblia e a lenda grega não passaram 18 quilates, isto é, quilômetros, longe da mina. Confere?    

              

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