Vasco

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

PUBLICIDADE NAS REVISTAS ESPORTIVAS BRASILEIRAS - OS SEM DATA

  Em algumas edições de Placar, há o número, mas não se encontra a data. Caso dos especiais sobre as 50 melhores formações de grandes clubes, como Flamengo, Corinthians, Santos, Vasco da Gama, Fluminense, Palmeiras, entre outros; da série sobe as 100 principais fotos da história deles e a revista (com trabalhos gráficos de Eder Evangelista e de Rodrigo Makoto, reproduzindo quase que fielmente, as fisionomias dos atletas) dos times (brasileiros) dos sonhos. Nenhuma tem anunciante. Outros especiais trazem poucos recados, como o das 100 mais expressivas fotos da Seleção Brasileira – Power-Bar (chocolate energético em barras) e Brahma (bebidas) –  e dos 100 craques das Copas do Mundo – Sadia (divulgando o lanche Hot Pocket); Volkswagen (divulgando o Gol Geração 4); Itaú (banco)  e Claro (telefonia).
 Há, no entanto, edições especiais datadas, como a dos 100 maiores craques do século – Nestlé e Rhumell presentes –; Tira-Teima (perguntas e respostas) – Neston (da Nestlé) e Ele (dedicado a Pelé) – nº 1.149 –  Olympikus (tênis); DirecTV  e Net (operadoras); Banespa (banco extinto); Centro Educacional Objetivo;  Brahma e Kelme (tênis). Todos de 1999.
 Placar fez edições especiais, também, quando comemorou os seus 35, 40 e 45 temporadas de circulação. Todas luxuosas e retrospectivas, evidentemente, embora com poucos recados, relativamente – Adidas e Nike (material esportivo); Kildare (calçados tênis); Samsung (celulares); Buster (áudio e vídeo automotivos); Rádio Transamérica; Clear (anticaspa); Preserv (preservativos); Natura (perfumes); Dove (antitranspirante); Ponto Frio (comércio); Centauro (lojas de material esportivo); Pirassunga 51 ( cachaça); Volkswagen; AOC (TV LCD); Capemisa (previdência privada); Visa (cartão de crédito); Bozzano (higiene pessoal, com Ronaldo Fenômeno como garoto propaganda); BV Financeira; Maturatta/Swift (churrasco) e Casa Flora (importadora).  

EENTRE ESTAS EDIÇÕES ESPECIAIS de “Placar” – além de outras, como os guias, a história, o almanaque, revelações, retrospectiva anual, finais e o melhor do Brasileirão, por exemplo – há aquelas que pedem: “por favor, anunciem aqui”. Casos dos nº 1.400-A (memória-45 anos) e 1.401-A (Grandes Clássicos), ambas de 2015. Juntas, totalizam oito páginas (brancas ou amarelas), só com o logotipo da revista e a chamada do tema na terceira folha. Elas integram uma família nascida em janeiro de 1998, quando o tamanho foi redefinido para 26,6 cm x 15,7 cm.
 “Placar” já pisou na bola, também, com o seu colecionador. A edição especial – nº 1.097, de outubro de 1994 –, contanto a história do futebol no Brasil, foi impressa em papel jornal, igual ao que a Revista do Esporte usava em 1959  - Dumont e Orient (relógios); Companhia Brasileira de Cartuchos (balas de revólveres) e Bruth Editorial (agendas para torcedores). Muitos reclamaram. Os mesmos que aplaudiram o nº 1.000, com Pelé na capa, em agosto de 1989, no tamanho 29, 8 cm x  23,5 cm – Brasilit (telhas); Caninha 51 (pingas); Bozzano (creme de barbear); Kodacolor Gol 100 (filme fotográfico); Penalty e Topper (matereial esportivo); Yakult (vendendo o energético Taf Man-E); Edouro (livraria do grupo Coquetel); Centro Preparatório de Patrulheiros (para policia rodoviária); Instituto Universal Brasileiro (ensino por correspondência); Bosch (velas automotivas); Rádio Record; Ducha Tigre e Firestrone (pneus). A edição não contou o que rolou pelas 19 temporadas de “Placar”, que teve números experimentais antes de ir às bancas, e edições especiais sobre conquistas. Privilegiou a história pelas capas, além de fotos de grandes fatos.
 
PLACAR MAIS – Bem antes de futebol, sexo e rock, o alibido da rapaziada já era açulado nas  páginas da revista. Eram os tempos das Garota do Placar, quando muitas gatinhas exibiam os seios até pelas capas.  Em uma das edições – 998, de 04.08.1989 – a paraense Maria Aparecida Rebelo Santos, então cm 24 anos, tem uma foto completamente nua, desfilando em um carro alegórico da Escola de Samba Camisa Verde e Branco, em São Paulo. A edição, no entanto, não tinha anunciante.          
 As edições, que vararam a década-1990, eram mais erotizadas, ainda, por um gato (personagem) que respondia cartas e mostrava  gatinhas mandando avisar que eram privilegiadas pela natureza, como Leninha Sabrini – nº 1.011, de 27.10.1989 –, Marianne Herdt – 1.12, de 03.11.1989 –, Adriana Tog – nº 1.025, de 02.02.1990 –,  para citar poucas. Alguns anunciantes das fase foram:  Rádio Record-SP. Telefunken (televisores); BS Eletrônicos (telões de TV); Gilette (modelo Atra Plus); Centro Preparatório de Patrulheiros; Instituto Universal Brasileiro; Casio (relógios e jogos eletrônicos); Esso (empresa petrolífera); Topper (material esportivo); Gatorade (energético); Pepsi (refrigerante);  Tigre (duchas); Globus (relógios); Penalty (material esportivo); Ford (montadora automotiva); Lorenzetti (chuveiros, com Maguila como garoto propaganda); Philips (rádio e TV); Love (máquina fotográfica); Campeã (roupas, meias, agasalhos, uniformes escolares); Occidental Schools e Escolas Internacionais do Brasil (ensino de informática e eletrônica à distância) e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento.           
 Em abril de 2001, “Placar” voltou a ser semanal. Em 2022, desistiu da sistemática. E passou por toda a década sendo mensal, como foi negociada, em 2015, com a Editora Caras. Antes, na década-1990, adotou o seu menor tamanho – 26,5 cm x 20,2 cm –, ficando quase nas dimensões da Revista do Esporte, a qual sucedera nas bancas, a partir de 1970. 

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