Vasco

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - AQUÁTICAS

 Estas são as garotas do balé aquático de Crisca. Mais precisamente, Crisca Jane Cotton, professora de Educação Física e tradutora, para o português,  das regas do nado sincronizado. Além de atriz nas cenas da modalidade, em “Tem Boi na Linha”, com Zé Trindade e Wilza Carla (1957), tempos das chanchadas da Atlântida.
Na época em que o Nº 21 da “Manchete Esportiva”, de abril de 1956, “ektacromou,  oloridssimamente”, o grupo de Crisca, as lentes de Jader Neves e de Jankiel Gonzgarowska deram um recado maneiro para o texto de Meg. Veja a graça das gatinhas nas fotos. Concorda?
Desde 1947 que Crisca tinha o seu grupo de balé aquático. E o danado parecia ter visgo. Pelo menos, ela confidenciou à repórter que suas meninas se casavam, descasavam e voltavam para o grupo. Entregou duas: Mina e Luciana Alencasatro.      
Uma fã do trabalho de Crisca foi a primeira dama Sarah Kubitscheck. Chegou a encomendar-lhe uma apresentação da moçada, para uma de suas festas beneficentes. E Crisca, então, produziu uma peça chamada “Oh”, pela qual a turma levava presa ao maiô uma bateria luminosa, que acendia, frequentemente, levando à assistência a impressão de  ver estrelas brilhando, ou pirilampos sobre uma piscina escura.
Quem trouxe o nado sincronizado para o Brasil foi a nadadora Maria Lenk, em 1943. Ele fez uma pesquisa acadêmica e criou, na Escola de Educação Física da Universidade do Brasil-RJ, uma equipe de bailarinas aquáticas, sem visar competir. Só em 1948, na Associação Cristã de Moços-RJ,  promoveu a primeira disputa. No entanto, a verdadeira fase competitiva só começou, pra valer, a  partir de 1954, durante os Jogos da Primavera, que eram promovidos pelo “Jornal dos Sports”.
                                                                                                                                 

A graciosidade das meninas de Cris Jane encantavam  Sarah Kubitscheck
Crisca Jane Cotton é, também, considerada pioneira do nado sincronizado brasileiro. Mas dispensava mais destaque à dança, ao contrário de Maria Lenk, que preferia o lado desportivo. Afinal, Lenk fora nadadora olímpica, primeira mulher sul-americana a participar dos Jogos, e, quebradora, em 1939, de recordes mundiais, nos 200 e nos 400 metros nado peito, respectivamente, com 2min56s90 e 6min15s80

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