Vasco

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terça-feira, 8 de março de 2016

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 17

“Faz mais de 40 anos que vi o “Almirante” navegar, pela primeira vez, ao vivo, atrás da “maricota”. Já não me lembro, com certeza, mas parece-me que o jogo terminou pelos 2 x 2. Por ali! O que não esqueço é que o Roberto Dinamite marcou os dois gols da rapaziada, que o jogo foi em um final de tarde de domingo, no Maracanã, e que o goleiro do Vasco era o Mazaropi. Desse detalhe, principalmente, lembro bem, porque eu era o goleiro titular do time dos jornalistas de Brasília e ficava de olhos grudados nos caras. Já a minha maior emoção foi vendo o Juninho Pernambucano marcar aquele golaço, de falta, contra  o (argentino) River Plate, que nos levou à final e ao título da Taça Libertadores, outra grande batida do coração”. José Natal, jornalista do Ministério do Turismo e editor da revista EntreLagos.

 KIKE NO LANCE – O clássico em que o torcedor vascaíno disse ter terminado com o garoto do placar em cima do muro, na verdade, teve a “Turma da Colina” mandando 2 x 0 e bebendo o chope. Era final da Taça Guanabara e, por causa daquelas duas pipocas na chapa, a moçada carregou o caneco pra São Januário. Ele era um dos 131.741 presentes que ajudaram a colocar no cofrinho do “Maraca” a boa grana de Cr$ 5 milhões, 101 mil, 828 cruzeiros (uma das moedas que já passaram pelos nossos bolsos) e que vibraram com o glorioso Dinamite explodindo a “Estrela Solitária”, aos  2 minutos do primeiro tempo e aos 31 do segundo. De quebra, ouviu o som do apito de Luís Carlos Félix, “sua senhoria, o árbitro”.
Juninho Pernambucano, golaço na Argentina 
1 - Vasco 2 x 0 Botafogo rolou em 29 de maio de 1977,  com o “titio” Orlando Fantoni escalando:  Mazaropi; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário “Pinóquio”, Carlos Alberto Zanatta e Dirceu Guimarães; Luís Fumanchu (Wilsinho), Roberto Dinamite e Ramon  Pernambucano (Helinho). 

2 -  Vasco 1 x 1 River Plate, do golaço de Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, está no caderninho da quarta-feira 22 de julho de 1998, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, com o chileno Guido Aros apitando, diante de quase 55 mil presentes, que gastaram o equivalente a R$ 1 milhão e 36 mil cruzeiros.  Naquela noitada, o delegado Antônio Lopes mandou ao “tapete verde”, como diria um “speaker” de antigamente:  Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e  Felipe; Luizinho, Nasa, Ramon Menezes (Alex) e Pedrinho (Vágner); Donizete "Pantera" e Luizão (Juninho Pernambucano).

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