Vasco

Vasco

sexta-feira, 8 de abril de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 08.04

Nos 8 de abril, o Vasco venceu três eternos rivais cariocas: Bangu, Botafogo e  Portuguesa, a “Zebra da Iha do Governador”. Também, goleou o paranaense Iraty. Mas a maior vitória na data foi sobre o uruguaio Peñarol, na casa do adversário, que era a base da “Celeste”, a campeã mundial-1950. Aquilo foi uma espécie de lavagem de alma do brasileiro, que via os 2 x 1 uruguaios, de virada, no último jogo da Copa do Mundo-1950,  como uma grande tragédia nacional. Principalmente, porque a nossa campanha fora muito superior. Abrimos placar, jogando pelo empate. Mas havia “un gran capitan” pelo caminho, Obdúlio Varela, que calou uma nação, carregando a taça do mundo. 

VASCO 3 X 0 PEÑAROL - O prélio, em 1951, apitado pelo uruguaio Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli,  foi vista como uma revanche do Mundial.  Para a torcida brasileira, o "Jogo da Vingança". Vingada! Os carioca esqueceram-se de suas predileções por clubes e foram às ruas saudar os  "vingadores",  na volta ao Rio de Janeiro.
 O Peñarol, com nove jogadores da Celeste que batera a Seleção Brasileira, no 16 de julho, começou o jogo melhor. O Vasco, que só não tinha Chico, do  jogo daquela fatídico dia, mas com Friaça, que voltara a São Januário, após passagem pelo futebol paulista, começou a reagir quando Maneca entortou Obdúlio Varela.  Balançou o corpo, intuindo buscar o jogo pela direita, mas  driblou "El Gran Capitan", pela esquerda, e aplicou-lhe a chamada "caneta", fazendo a pelota passar por entre as suas pernas.
Os 65 mil presentes ao Estádio Centenário ficaram atônitos. Mais ainda quando Friaça, aos   25 minutos abriu o placar, para Ademir Menezes, também, entortar Obdulio Varela, à entrada da área, aos 54, e  Ipojucan, aos 83, completarem o serviço. O Vasco vingu o futebolbrasileiro, dirigido por Oto Glória e formando com: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparo, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Djayr. O Peñarol alinhou: Máspoli; Matias Gonzáles e Romero; J. C. Gonzáles, Obdúlio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadie), Schiaffino e Vidal (Pérez). O árbitro foi o uruguaio Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli.
OBS:O Peñarol é um tradicional freguês vascaíno. Em 17 confrontos, caiu em nove ocasiões (52,94%), sofrendo 31 gols, à média de 1,82 por partida. 


VASCO 2 X 0 BANGU -  Quando venceu os "Mulatinhos Rosados de Moça Bonita", em 1934,  o Vasco era treinado pelo inglês Harry Welfare.  Os pega rolou nos gramados de São Januário, em um domingo, sob arbitragem de Loris Valdetaro Cordovil, e com gols marcados por Orlando e Russinho. A patota colineira era: Rey, Domingos da Guia e Itália (foto); Gringo, Tinoco e Fausto; Orlando, Gradim, Bahiano, Leônidas da Silva e Russinho.

VASCO 2 X 0 BOTAFOGO - Mais um freguês pelo caminho. Este foi batido em 1979, igualmente, em um domingo, mas no Maracanã. O rival até colaborou, marcando um gol contra, oferecido por Militão – Paulinh Pereira marcou o outro, no clássico assistido por 44.406 pagantes. O treinador era o gaúcho Carlos Froner e a rapaziada esta: Leão; Paulinho Pereira, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio ‘Tri’; Helinho, Toninho Vanusa e Carlos Alberto Garcia; Wilsinho (Osnir), Roberto Dinamite e Paulinho.

VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ jogou-se no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Gover­nador-RJ, em 1987, com Wilson Carlos dos San­tos apitando, sob a escuta de 7 274 pagantes. Tita, aos 13, e Roberto, aos 26 e aos 41 do primeiro tempo resolveram, logo, a parada. O time do técnico Joel Santana saiu do continente armado com: Acácia; Paulo Roberto. Donato, Morôni e Mazinho; Dunga, Geovani (Fernando) e Tita; Mauricinho, Roberto (Vivinho) e Romário.


VASCO 5 X 1 IRATY - A  golada valeu pela Copa do Brasil e foi de virada. Aconteceu em São Januário e classificou os "meninos" para as oitavas-de-final. Morais iniciou a reação, mas o grande destaque da pugna foi o atacante Valdiram, mandando três pancadas ao filó. De sua parte, Edílson “Capetinha” acendeu o espeto e espetou o seu primeiro tento com a camisa cruzmaltina. A peleja, em 2006, teve apito de Edson Esperidião-ES e público de 2.958.  O quadro dia: Cássio; Wagner Diniz (Claudemir), Fábio Braz, Jorge Luiz e Diego; Ygor, Andrade, Morais e Ramon (Abedi); Edilson e Valdiram (Ernane). Técnico: Renato Gaúcho,( Foto reproduzida de NetVasco). Agradecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário