Vasco

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terça-feira, 5 de julho de 2016

O DIA EM QUE O ANIMAL FOI ENJAULADO

 Edmundo, um dos maiores ídolos da torcida cruzmaltina, já estevei preso. Mas, na época, não era jogador do Vasco. Aconteceu em 2011, quando já estava no time de comentarista esportivo de uma TV. Passou menos de 24 horas em uma cela de seis metros quadrados, sem colchão e janela, da Terceira Delegacia Seccional Oeste, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Seria levado para o Rio de Janeiro, mas o advogado Arthur Lavigne Júnior o salvou da viagem.
Edmundo foi solto por um "habeas corpus" concedido pela desembargadora Rosita Maria de Oliveira, da Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ela considerou ilegal o mandado de prisão expedido pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Eduardo Carvalho de Figueiredo, explicando que não poderia haver prisão, ou cumprimento de pena, sem que todos os recursos fossem esgotados, o que estava definido, desde 1999, pela suprema justiça brasileira. E Edmundo tinha, ainda, um recurso contra a sua condenação correndo no Supremo Tribunal Federal.
O advogado do atleta sustentou que o prazo para prescrição da pena seria de oito anos, a partir da data de condenação (4,6 anos), em março de 1999, e não de 12 anos, como entendia o juiz da Vara de Execuções Penais. 
Edmundo foi acusado de culpa por um acidente automobilístico que matou três e feriu mais três pessoas, 2 em dezembro de 1995, ocorrido pelas imediações da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Em 2011, quando esteve enjaulado, o "Animal" recebeu a visita de dois amigos, que levaram sanduíches para ele.

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