Imagem reproduzida de www.crvascodagama.com.br. Agradecimento |
A sala de troféus
de São Januário recebeu duas taças vindas da Espanha, na década-1980: Colombino
e Ramón de Carranza. A primeira, conquistada diante do promotor Recreativo
Huelva e do Espanyol, de Barcelona, e a outra tendo por adversários os
também espanhóis Sevilla e Cádiz. A segunda taça é mais famosa.
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QUEM FOI O CARA?
Ramón de Carranza y Gómez era um militar aristocrata espanhol, colaborador do
golpe militar de 18 de julho de 1936, que levou o “generalíssimo” Francisco
Franco ao poder. Nascido em 21
de maio de 1998, em Cádiz, também foi presidente do Sevilla Fútbol Club, entre 19.07.1957
a 19.08.1961.
O Troféu Ramón de Carranza é disputado nos finais de
verão de Cádiz, desde 1955. A ideia de criá-lo partiu de Juan Ramón Cilleruelo,
que obteve o apoio do prefeito José León de Carranza, sucessor e filho de Ramón
de Carranza, que dá nome ao estádio do clube. Também chamado de “Taça das
Taças”, recebe quatro times, entre eles o anfitrião Cádiz Club de Fútbol. O
Vasco o carregou em 1987/88/89.
VASCO 1 X 0 ESPANYOL, no jogo internacional 353 da
rapaziada, o Troféu Colombino começar a viajar no rumo de São Januário,
no 23 de agosto de 1980, com a rota sendo concluída um dia depois, do que será
tratado na data de amanhã, combinado? Antes, porém, anote: na estreia, a
"Turma da Colina" venceu o Espanyol, de Barcelona, em um sábado,
com o gol marcado, aos 13 minutos do segundo tempo, por Katinha, que tinha seu
apelido escrito com "C", que ele trocou pelo "K", para
ficar mais moderninho. A figura era um ponta-direita baixinho, driblador e
muito rápido. O "Almirante" foi buscá-lo no Atlético-PR, ao final da
década de 1970. Enchia o saco dos laterais. Mudando de papo, quem era o
treinador cruzmaltino durante a conquista do Colombino? Mário Jorge Lobo
Zagallo. Isso mesmo! O Lobo! Duas vezes campeão mundial como atleta, uma como
treinador e mais outra sendo coordeanador-técnico, Zagallo armou um time-base
que mordeu nos dois “jogos colombinos” com: Mazaropi (Jair Bragança); Paulinho
Pereira, Orlando, Léo e João Luís; Pintinho, Guina e Paulo César Caju; Katinha,
Roberto Dinamite (Peribaldo) e Wilsinho.
VASCO 2 X 0 CÁDIZ está nos registros do espanhol
Estádio Riazor, pelo Torneio Ramón de Carranza-1987. Jogado em um
domingo, Tita abriu o placar, aos 14 minutos do primeiro tempo, e Roberto
fez o outro, aos 25 da etapa final. Sebastião Lazaroni era o treinador e o time
teve campeão representou-se por: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e
Mazinho: Josenílton, Geovani e Luis Carlos; Tita, Roberto e Romário. Terceiro
clube brasileiro que mais vezes atuou lá fora, o cruzmaltino já conta 514
confrontos lá fora, com 254 vitórias, 121 empates e 138 escorregadas. Neste
toque, a rapaziada marcou 982 gols e sofreu 668, o que deixa um saldo de 314
tentos. Mais do que eles, só estiveram na casa dos gringos o Santos (616
jogos), por causa da “Era Pelé”, e o Flamengo, com 14 partidas a mais.
VASCO 3 X 2 DÍNAMO MOSCOU foi pela edição-1992 de mais um
Troféu Colombino, quando o chefe da rapaziada já era Joel Santana. O apoiador Flávio,
o meia Bismsarck e o lateral-esquerdo Cássio marcaram os tentos da
vitória.
Fora das vitórias, a data 23 de agosto, em VASCO 3 X
3 BONSUCESSO, mostra que a data teve, também, muito trabalho com os
"pequenos". O empataço está na tabela do Campeonato Carioca-1953, em
um domingo, em São Januário. Alvinho (2) e Sabará marcaram os tentos do
time treinado por Flávio Costa, que mandou a campo: Ernâni, Mirim e
Bellini; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ipojucan, Maneca, Alvinho e Pinga.
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