O 5 de setembro do calendário vascaíno é o que se
pode chamar de data da "dupla sacanagem", pela
consideração da malandragem. Nela, o "Almirante" sacaneou
rivais duplamente". Que o digam Botafogo, Madureira e Atlético
Mineiro. Tá anotado!
Luisinho, Mário, Célio, Lorco e Zezinho, o ataque campeão da Taça GB |
VASCO 6 X 1 MADUREIRA, em 1948,
foi a primeira vitória na data sobre o "Tricolor
Suburbano". Nessa refrega, Dimas (2), Maneca (2), Ademir Menezes e
Tuta fizeram a farra no barbante da Rua Conselheiro Galvão, em um domingo, pelo
Campeonato Carioca. Flávio Costa era o treinador deste time vascaíno: Barbosa,
Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Tuta, Maneca, Dimas, Ademir Menezes e
Chico.
VASCO 4 x 0 Madureira, também,
em um domingo, pela temporada carioca-1954, já foi em terreno da Colina. O
treinador ainda era Flávio Costa e os “matadores” foram o pernambucano Ademir
Menzes (2) e o paraguaio Parodi. Time do dia: Barbosa, Paulinho de Almeida e
Bellini; Mirim, Laerte e Dario; Sabará, Ademir, Pinga e Parodi.
Disputada, de início, por seis times –
América, Bangu, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco –, duas rodadas de
“mata-mata” levaram vascaínos e alvinegros à final, valendo troféu de posse
definitiva a cada campeão. Ninguém apostava na “Turma da Colina”,
simplesmente, porque sua rapaziada perdera dos botafoguenses, por 3 x 0,
na primeira fase, com Mané Garrincha desmoralizando. Logo, o “Torto”,
pela, pela lógica, deveria repetir o show. Deveria! Só que tudo saiu tudo ao
contrário do previsto. O antes humilhado lateral-esquerdo Oldair Barchi
sumiu com o “O Demônio das Pernas Tortas”. De quebra, abriu o placar, aos 44
minutos do primeiro tempo. No lance, o ponta-esquerda Zezinho atacou, lançou,
Oldair avançou e, do lado esquerdo da meia-lua da grande área chutou. A bola
quicou no gramado e encobrir o goleiro Manga, que se adiantara para pegar a
bola.
Brito, primeiro capitão campeão da Taça GB |
Em oito partidas da Taça GB, os vascaínos venceram seis, empataram uma e perderam outra, totalizando 15 gols pró e cinco contra. Além de colocarem as faixas, a galera de São Januário ainda beliscou a Taça Ari Franco, pelo ataque mais positivo, com gols de Célio (6), Mário ‘Tilico’ (4), Oldair (2) e Luisinho (2) – além do gol contra de Paulistinha.
No jogo apitado por Frederico Lopes e que rendeu
Cr$ 72 milhões, 927 mil,380 cruzeiros, o Vasco alinhou: Gainete; Joel, Brito,
Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário ‘Tilico’, Célio e Zezinho.
CAMPANHA: Turno – 14.07.1965 - 5 x 0
Fluminense (gols de Célio (2), Mário (2) e Luisinho; 22.07.1965 - 1x1
Flamengo (Luisinho); 28.07.1965 - 1x 0 América (Célio); 07.08.1965 – 3 x 1
Bangu (Mário (2) e Oldair); 11.08.1965 – 0 x 3 Botafogo. Returno –
21.08.1965 2 x 0 Fluminense (Célio(2); 25.08.1965 1 x 0. (Fotos
reproduzidas da revista Manchete. Aqui vemos o ataque formado por Luisinho,
Mário 'Tilico', Célio, Lorico e Zezinho).
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO foi decidido com o bico da
"chanca" de Roberto Dinamite explodindo o "Time da Estela
Solitária", aos 13 minutos do segundo tempo. Aconteceu em um domingo,
pela nona rodada da Taça Guanabara-1982. Portanto, 17 temporadas depois do
clássico citado acima, quando a cidade Maravilhosa comemorava o seu IV
Centenário. Jogado no Maracanã e apitado por Luis Carlos Félix, teve o
testemunho de 35.712 pagantes. Armado por Antônio Lopes, o Vasco alinhou:
Mazaropi, Galvão, Rondinelli (Nei), Celso e Pedrinho; Serginho. Dudu e Ernâni
(Giovani); Rosemiro, Roberto e Marquinho.
VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG foi
placar repetido em duas partidas das década-1990. Da primeira vez, em
1993, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, em um domingo, Valdir
‘Bigode’ torceu o pescoço do Galo, aos 39 minutos do primeiro tempo, levando o
"Almirante" à sexta partida consecutiva de invencibilidade ante o
adversário mineiro por Brasileiros unificados. Alcir Portella, que estava como
treinador, escalou: Márcio; Pimentel, que foi expulso de campo, Jorge
Luís, Alexandre Torres e Cássio; Gian (Yan), Leandro Ávila, Bernardo e Geovane;
Hernande (Tinho) e Valdir.
VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG valeu, também, pela
primeira fase do Brasileirão, em um domingo e no mesmo local da partida
anterior, o estádio da Rua São Januário (fundos), com a General Almério de
Moura (frente). O "Pantera" Donizete arranhou a rede, aos 78 minutos,
tornando aquele o tento que fazia o "Almirante" ter mais gols
marcados no confronto com os alvinegros mineiros (39 x 37), em 35 jogos pela
competição nacional. Antônio Lopes dirigia este pessoal: Carlos Germano,
Fabiano Eller (Fabrício Carvalho), Geder, Odvan, Gilberto, Paulo Miranda
(Fabrício Eduardo), Paulo Baier, Alex Oliveira, Ramon Mineiro, Edmundo e
Donizete (Henrique).
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