Vasco

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 21.10

                                       21 DE OUTUBRO

Não importava onde fosse. Na temporada -1945, o “Expresso da Vitória” engatava a marcha e atropelava quem pintasse pela frente. Caso do Bonsucesso, que viu os anfitriões colocarem lenha na fogueira, por nove vezes. E já havia mandado 10 no mesmo “Bonsuça”, em 1944. Por Campeonatos Cariocas é o quinto maior placar de impiedades vascaínas, atrás de 14 x 1 Canto do Rio (1947); 12 x 0 Andarahy (1937); 11 x 0 Brasil-RJ (1927); 11 x 0 São Cristóvão (1949); 11 x 0 Combinado Petropolitano-RJ (1988): 10 x 0 Brasil-RJ (1935) e 10 x 0 Colatinense-ES (1954). Vejamos a farra no placar: 
VASCO 4 X 3 BANGU, em um sábado,  remete aos tempos do treinador uruguaio Ondino Viera. Jogado em São Januário, o pega fez parte do segundo turno do Campeonato Carioca e foi apitado por Oscar Pereira Gomes. No filó, pintaram os atacantes Ademir Menezes, Chico Aramburu e Lelé. Por ali, era indiscutível a superioridade vascaína sobre os alvirrubros. Em 48 jogos pelo Estadual, eram 37 vitórias, seis empates e cinco escorregadas. No barbante, 165 gols, contra 68.

VASCO 5 X 0 PORTUGUESA-RJ teve "gol rapidão", marcado por Valter Marciano, aos 3 minutos, anunciando placar do "outro mundo" – Pinga, batendo pênalti, aos 20; Livinho, aos 40; Vavá, aos 49 e aos 75, confirmaram o aviso, no estádio das Rua Campos Sales. Com apito de Mario Vianna, a pugna está no histórico do Campeonato Carioca-1956, com caneco na Colina, após 16 vitórias, quatro empates e dois insucessos. Temporada de um impressionante saldo de 41 gols – 58 pró e 17 contra. Naquele dia, o treinador Martim Francisco agradeceu a: Carlos Alberto Cavalheiro, Dario e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga.

VASCO 9 X 0 BONSUCESSO foi o chamado placar de "lascar o cano". Além de ter rolado na casa do adversário, à Rua Teixeira de Castro. Valendo pelo Campeonato Carioca-1945, só no primeiro tempo foi 4 x 0, com Isaías abrindo a conta, aos 22 minutos, para Ademir, Lelé e Chico o seguirem o caminho da rede. Na segunda etapa, até o zagueiro Berascochea pintou por lá. Ademir, Isaías e Lelé repetiram o feito do primeiro tempo, e Jair Rosa Pinto os acompanhou.  Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Berascochea, Ely do Amparo e Argemiro; Ademir, Lelé, Isaías Jair e Chico.
DETALHE: o ponta-de-lança Ademir Menezes foi escalado, teoricamente, como ponta-direita, porque o treinador Ondino Viera não queria desperdiçar o poder de foto dos "matadores" Isaías e  Lelé, naquele jogo integrante da primeira campanha invicta de um campeão carioca após o surgimento do profissionalismo no futebol brasileiro.  

VASCO 2 X 1 ATLÉTICO-PR é o que se pode chamar de uma "alfinetada" no Furacão. Afinal, o lateral-esquerdo Alfinete compareceu à rede do Estádio Couto Pereira, em Curitiba, aos 40 minutos do primeiro tempo. Jogo do Campeonato Brasileiro-1973, importante, por ter sido na casa do adversário, que chegou a igualar o placar. Mas Roberto Dinamite, aos 42 da etapa final, dinamitou as pretensões do anfitrião. José Faville Neto-SP apitou ante um público de 11.549 pagantes. Para a súmula da partida, o chefe Mário Travaglini mandou os nomes de: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Alfinete: Alcir, Gaúcho (Dé) e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. 
VASCO 3 x 2 AMÉRICA-MG, um jogo com placar apertado, mas importante por ter sido vencido na casa do adversário, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro-1976. Dé "Aranha", Galdino e Luis 'Fumanchu" se encarregaram de arrombar a toca do "Coelho", o apelido dos americanos mineiros.    

VASCO 4 X 0 SÃO CRISTÓVÃO rolou com Roberto Dinamite explodindo três pipocas nas redes do "Santo", em um sábado, em São Januário, pelo Estadual-1978, diante de 20.070 pagantes. Orlando Fantoni era o treinador, Ramon fez o outro tento da patota formada por: Leão; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Gaúcho e Marco Antônio ‘Tri’; Helinho, Paulo Roberto e Guina; Wilsinho, Roberto e Ramon. Em 1978, o "Almirante" fez um fraco primeiro turno, ficando em quarto lugar, com quatro vitórias, cinco empates e dois vexames. No segundo, melhorou e ficou com a segunda melhor campanha, com 10 vitórias e uma queda livre.

VASCO 3 x 0 VOLTA REDONDA foi fechado com a galera em delírio. O seu maior ídolo, Roberto Dinamite, fechou o placar, aos 45 minutos do segundo tempo. Dois minutos antes, havia cobrado pênalti e mandado a "maricota" lá no fundo do filó – Mauricinho, aos 35 da mesma etapa, começara o furdunço, em São Januário, pelo Estadual-1984. José Roberto Wright apitou e o treinador Edu Coimbra armou assim a sua turma: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Ivã e Donato; China, Geovani e Marquinhos; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo.

VASCO 0 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS -  Roberto Dinamite, o maior ídolo da torcida cruzmaltina, entrava em campo para navegara contra o "Almirante". Aconteceu em um sábado, exatamente, em São Januário, onde ele recebia os aplausos da galera, a sua casa, desde que saíra de Duque de Caxias-RJ. O jogo valia pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1989 e o maior goleador da história vascaína estava emprestado à "Lusa do Canindé". Só 7.502 almas conferiram, pagando NCz$ 120.255,00 (novos cruzeiros). José de Assis Aragão-SP apitou e a “Turma da Colina”, comandada pelo técnico Nelsinho Rosa, era:  Acácio; Ayupe, Sidnei, Leonardo Siqueira e Cássio; Zé do Carmo, Andrade, William e Marco Antônio Boiadeiro; Anderson (Vivinho) e Tato.  
DETALHE-1: a Portuguesa-SP tinha
 time dirigido por um treinador muito ligado ao Vasco, Antônio Lopes, e contava, ainda, com o lateral-esquerdo Lira, que se consagrara em São Januário – Sidmar; Zanata, Eduardo, Henrique e Lira; Capitão, Márcio Araújo, Biro-Biro e Toninho; Jorginho e Roberto Dinamite foi a formação.
O CARA - Carlos Roberto de Oliveira tinha a sua imagem ligada, indissociavelmente, ao Vasco da Gama. Passara 21 dos seus 22 anos como atleta profissional na Colina, tendo balançado as redes por 702 vezes, em 1.110 partidas com a camisa cruzmaltina. . Entre os motivos que  o fizeram de maior ídolo da torcida vascaína estavam ser o maior artilheiro da história dos Campeonatos Brasileiro (190 gols) e Carioca (279). Pela Federação Internacional de Estatística de Futebol, entidade reconhecida pela FIFA, aparecia como o quinto goleador do planeta, em disputas de primeira divisão, com 470 gols, em 758 jogos oficiais – fica atrás só do “Rei Pelé”, de Josef Biean (TCH), de Puskas (HUN) e de Romário.

VASCO 3 X 2 RACING-ARG, vitória importantíssima, por ter sido na casa dos "hermanos", no Estádio General Juan Domingos Perón, em Buenos Aires. Valeu pela Supercopa dos Campeões da Taça Libertadores, com arbitragem de Eduardo Dluzniewski. No marcador, compareceram Ramon, aos 41 minutos do primeiro tempo, Nasa, aos 13, e Luís Cláudio, aos 42 do segundo. O treinador era Antônio Lopes, que mandou à luta:  Márcio; Válber (Luís Cláudio), Odvan, Mauro Galvão e Felipe (Pedrinho); Luisinho (Fabrício Eduardo), Nasa Juninho Pernambucano e Ramon; Mauricinho e Evair.

DETALHE: oficialmente, Supercopa João Havelange, a disputa foi projetada, pela Confederação Sul-Americana de Futebol, para reunir os vencedores da Taça Libertadores. O Vasco reivindicou inclusão, por ter sido o campeão da Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, no que foi aceito, para a última edição do torneio. Seus resultados: 20.06.1997 - 3 x 1 Peñarol-URU; 24.06.1997 - 1 x 0 Nacional-URU; 11.07.1997 - 1 x 1 Peñarol; ..07.1997 - 0 x 2 Nacional; 28.08.1997 - 2 x 1 Santos; 02.09.1997 - 1 x 1 Racing-ARG; 24.09.1997 - 1 x 5 River Plate-ARG; 16.10.1997 - 2 x 1 Santos; 30.10.1997 - 0 x 2 River Plate. 

VASCO 2 x 1 ATLÉTICO-PR, pelo Campeonato Brasileiro-1998, antecede a uma escrita. Em 13 confrontos em estádio de Curitiba, aquele, no Durival de Brito, marcou sete vitórias cruzmaltinas, três do adversário e três empates.  A partir de 17 de agosto de 2002, quando se enfrentaram na Arena da Baixada - Estádio Joaquim Américo –, pela primeira vez, o "Almirante" viu nascer um tabu de não vencer o Furacão dentro da casa dele, pelo Brasileirão. A escrita só foi quebrada em 15 de agosto de 2007, com Vasco 4 x 2, mas pela Copa Sul-Americana, com gols de Rubens Júnior, Abuda, Andrade e Dario Conca. Nos 2 x 1 citados acima, os tentos foram de Henrique e Donizete 'Pantera".  Apitado por Paulo César de Oliveira-SP e assistido por 10.674 pagantes, teve o time vascaíno escaldo, pelo técnico Antônio Lopes, com estas figuras: Márcio; Filipe Alvim (Maricá), Odvan, Henrique (Geder) e Felipe; Nasa, Válber, Juninho Pernambucano e Ramon Menezes; Luís Cláudio (Fabrício Eduardo) e Donizete.    
VASCO 1 X 0 GAMA, partida duríssima, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-2000, em um sábado, com a galera que foi a São Januário só comemorando a vitória aos 46 minutos do segundo tempo, com gol de Romário, na chamada "última bola do jogo".  Era o terceiro encontro e a terceira vitória cruzmaltina nesse duelo da família "Gama", pelo Brasileirão. No quesito gols, ficaram sendo 11 cariocas e três candangos. Escalado pelo treinador Oswaldo de Oliveira, o "Almirante" convocou estes anfitriões: Helton; Clébson, Júnior Baiano, Odvan, Henrique (Luisinho), André Silva (Jorginho Paulista), Paulo Miranda, Juninho Paulista (Pedrinho), Juninho Pernambucano,  Viola e Romário. O Gama, treinado por Mauro Fernandes,  teve: Nílson, Jairo Araújo, Gérson, Rochinha, Deda, Kabila, Lindomar, Romualdo, Juari, William e Lima.  

A "Vascodata" 21 de outubro anota um empatezinho sem-vergonha, por 1 x 1, com o Olaria, em 1995, com gol de Ígor, pela Copa Rio. 

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