Vasco

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sábado, 15 de outubro de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA

1 -  Diogo José Gonçalves das Silva foi indicado ao técnico Cristóvão Borges, pelo treinador de goleiros vascaíno, Carlos Germano, ex-goleiro do clube, para a vaga de titular, quando o Vasco sofria com os ocupantes da posição, em 2013. Depois de assumir a posição, foi melhor do que Alessandro e Michel Alves. Nascido em Cuiabá-Mato Grosso, em 8 de julho de 1986, Diogo Silva tem uma boa estatura para um goleiro, 1,92cm. Já fez 43 partidas com a jaqueta da “Turma da Colina”, tendo a estreia sido em 11 de maio de 2013, no amistoso em que o Vasco goleou o Tupy, da mineira Juiz de Fora, por 5 x 1. Ele entrou, durante a partida, em lugar de
Michel Alves, tendo o restante dos companheiros sido: Elsinho, Luan, Renato Silva e Nei (Yotun); Sandro Silva (Abuda), Fellipe Bastos (Wendel), Dakson (Fillipe Soutto) e Fábio Lima (Pedro Ken); Eder Luis (Alisson) e Tenório (Edmilson). O treinador era Paulo Autuori. 


2 - Eles foram dois atacantes que passaram por São Januário na década-1960. À direita, Adílson Albuquerque (foro), irmão de Almir, um dos astros mais fulgurantes da "Turma da Colina". Não brilhou  tanto quanto o mano famoso, mas deu muito trabalho às defesas. De sua parte, Nei já tinha sido até parceiro do" Rei Pelé", na Seleção Brasileira, quando tornou-se um cruzmaltino.  

3 - Torcedores da década de 1960, costumavam contar que Mário Vianna levara o volante Maranhão, para o Flamengo, e o Vasco o “roubara” da Gávea. Não foi bem assim. Ao ver o baixinho atuando pela seleção maranhense, o ex-árbitro o indicou aos rubro-negros, é verdade. No entanto, um amigo da família do atleta, chamado Joaquim Pereira, arrumou uma passagem, com a Força Aérea Brasileira, mandou buscá-lo e o levou para São Januário, o entregando a Hílton Santos. Isso pelo final de 1958. Maranhão era tão mirrado, que o cara achou que ele fosse infanto-juvenil. Logo, subiu ao time juvenil. Em 1961, já profissional, tornou-se titular a partir do returno do Campeonato Carioca-1962. Foi bicampeão de aspirantes e da Taça Guanabara de 1965.
CHEGOU AO VASCO, ACHANDO que estivesse no Flamengo. Errou o clube e acertou no destino.

4 - Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, representou o Vasco no Mundial-1958, na Suécia, e voltou como o “Leão da Copa”. Nascido em 12.11.1934, em Recife, viveu até 19.10.2002. Foi vascaíno entre 1951/1958, tendo sido buscado no Sport Recife, onde jogou em 1949/1950. Da Colina, foi para o espanhol Atlético de Madrid, ficando nele entre 1958/1961. Foi repatriado pelo Palmeiras (61/1963) e o primeiro brasileiro atuando no exterior a ser convocado para a Seleção Brasileira. Pela Seleção Brasileira, foi a duas Copas do Mundo, fazendo 10 jogos, em 8 vitórias, 2 empates e 9 gols marcados. Totalizou 23 partidas, somando 19 vitórias, 3 empates e só derrota, em um total de 14 tentos. Desses compromissos, 20 foram contra seleções nacionais, rendendo 16 vitórias, 3 empates e uma derrota. Diante de clubes e combinados fez 3 apresentações, vencendo todas. Vavá defendeu, ainda a seleção brasileira olímpica, com 2 jogos, 2 vitórias e um gol. Levou os títulos das Copas do Mundo de 1958/1962 e das Taças Oswaldo Cruz-1955/1958/1962.
SEGURAMENTE, este é um currículo que se pode chamar de leonino.

5 - Niginho era um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol mineiro, além dos irmãos Ninão e Orlando, também centroavantes, e o primo-irmão Nininho, lateral esquerdo. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), e emigraram um por um para a Itália, onde alcançaram sucesso nas décadas de 1920 e 1930, jogando pelo Lazio. Na Itália passaram a ser conhecidos como Fantoni I (Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando). Orlando Fantoni, inclusive, também teve passagens pelo Vasco, tanto como jogador quanto como técnico.  Ídolo do Lazio, Niginho no entanto, acabou expulso da Itália, por se recusar a participar da guerra fascista contra a Abissínia em 1936. De volta ao Brasil, foi contratado pelo Vasco. Foi artilheiro do campeonato carioca de 1937 e reserva de Leônidas na seleção que disputou a Copa do Mundo de 1938 na França. Por ocasião da partida semifinal, por ironia contra a Itália, Leônidas não podia jogar e a Federação Italiana, com o referendo de Mussolini, vetou a escalação de Niginho. A FIFA covardemente acatou a ordem e tirou do jogador a chance de participar da competição.

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