Vasco

Vasco

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 14.11

                                          14 DE NOVEMBRO
Uma data de vitórias bem acariocadas, temperadas por um molho norte-americano. Zebra por três vezes laçada e brilho de estrela apagado são exemplos a se conferir:

VASCO 2 X 1 SÃO CRISTÓVÃO – Visita à casa do adversário, à Rua Figueira de Melo, e vitória de virada, por conta de Friaça e de Ademir Menezes. Jogo apitado por Alberto da Gama Malcher e “Almirante” nevegando com: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Ademir Menezes, Dimas, Ismael e Chico. Naquela temporada, o “Almriante” era o favorito, por ter sido campeão sul-americano de clubes campeões, campeão carioca do ano anterior, recontratado Ademir Menezes e pagar os melhores salários do futebol carioca. Na final, acusou o Botafogo de jogar pó-de-mico em seu jogadores e de dopar as suas água e a laranjada. Obteve as mesmas 17 vitórias do rival e marcou mais gols (62 x 59), mas terminou dois pontos atrás, devido a escorregada no jogo final.
VASCO 3X 1 BONSUCESSO – Visita ao estádio da Rua Teixeira de Castro,  em um domingo, pelo Campeonato Carioca-1954. Ademir Menezes visitou o filó, por duas vezes, e Vavá em mais uma, naquele que foi o “jogo 52” entre os dois times, pelos Estaduais. Venceram: Victor Gonzalez, Paulinho de Almeida e Mirim; Ely, Laerte e Dario; Sabará, Maneca, Ademir, Alvinho e Pinga. O treinador era Flávio Costa e o time vivia a segunda temporada sem títulos, após o fim da “Era Expresso da Vitória”.
VASCO 3 X 1 PORTUGUESA-RJ -  Pega no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1965, apitado por Frederico Lopes. Vitória de virada, com Lorico igualando o placar,  aos 61 minutos; Célio desempatando, aos 62, e Telê Santana fechando a conta, aos 72. Zezé Moreira treinava: Gainete; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair: Maranhão e Lorico; Telê, Mário “Tiulico”, Célio e Danilo Menezes. Naquele ano, após a conquista da a I Taça Guanabara, os vascaínos acharam que estava ótimo, e não se mexeram para o Estadual. Terminaram em quinto lugar, com 7 vitórias, um empate e 5 derrotas, em 14 jogos, marcando 24 e sofrendo 17 gols. Ficaram a sete pontos do campeão.    
VASCO 2 X 1 PORTUGUESA-RJ – Pugna levada par ao Estádio Proletário, em Moça Bonita, em um domingo, pelo Estadual-1982. Jogo duríssimo. Roberto Dinamite abriu a contagem, aos 9 minutos, mas a “Lusa da Ilha do Governador” encarou e empatou, aos 23, por intermédio do baiano Buga. Só aos 37 do segundo tempo a rapaziada conseguiu domar a “Zebra”, com Pedrinho Gaúcho mandando a laçada na rede. Luís Carlos Félix apitou aquele jogo de pouco público pagante, só 3.750. Antônio Lopes era o treinador vascaíno de: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Ivã e Pedrinho; Serginho, Dudu (Ernâ­ni) e Geovani; Pedrinho Gaúcho, Rober­to e Palhinha (Jérson).

VASCO 3 X 1 BOTAFOGO 1992–  O torcedor sacaneava, dizendo que seria um “clássico brega”, pois o juiz seria o Bregalda (José Carlos). Mas não foi. Rolou legal, emocionante, em São Januário, com público de 15.005 pagantes. E a vitória cruzmaltina teve muito mais brilho por ter sido de virada. O “Almirante” passou meia-hora afogado no placar, debaixo da “Estrela Solitária”, até que Bismarck, aos 50;, Edmundo, aos 68, e, novamente, Bismarck, aos 82, apagaram o facho do visitante. O ex-zagueiro Joel Santana, campeão brasileiro-1974, dirigia esta rapaziada: Carlos Germano, Luís Carlos Winck, Alexandre Torres (Tinho), Jorge Luís e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro, Bismarck e Carlos Alberto Dias; Edmundo e Roberto (William).
VASCO 1 X 0 DC UNITED – O  “Almirante” havia conquistado a Taça Libertadores da América-1998 e, na mesmas temporada, o adversário levara a Taça dos Campões das CONCACAFE, reunindo times das Américas, do Norte, central e do Caribe. No jogo de ida, no Estádio Robert Kennedy, em Washington, venceu, por 1 x 0, com gol de Felipe, aos 214 minutos do segundo tempo, diante de um bom público, 26.216. Armando Archiundía apitou e a rapaziada, sob o comando de Antônio Lopes, alinhou: Carlos Germano; Filipe Alvim, Odvan, Henrique e Felipe; Nasa, Luisinho Quintanilha (Nélson) e Gian (Zada); Donziete, Luizão (Válber) e Guilherme. DC-United: Presthus, Agoos, Auger, Eddier Pope, Llamosa, Harkes, Etcheverri, Silvinski, Williams, Jaime Moreno e Lassiter. Técnico: Bruce Arena.  
VASCODATA 14 de novembro tem, também, Vasco 1 x 1 Santos, em 1993.

ESTREIA DO DINAMITE - Aconteceu, também, em um 14 de novembro. O Vasco encarava o Bahia, na Fonte Nova, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro de 1971. O treinador Admildo Chirol tirou de campo o meia Pastoril e mandou para o jogo um garoto, de 17 anos. Era Roberto Dinamite, que não conseguiu mudar a história do placar: Bahia 1 x 0, desde os 14 minutos do primeiro tempo. Mas ele abriu o caminho para se tornar o maior ídolo da história cruzmaltina. 
Naquele jogo que rendeu Cr$ 52.020,00 e teve apito de Oscar Scolfaro-SP, o Vasco foi: Andrada; Fidélis (Haroldo), Moisés, René e Alfinete; Alcir e Afonsinho; Luís Carlos Lemos, Pastoril (Roberto Dinamite), Dé e Rodrigues. O Bahia alinhou: Renato; Augusto, Zé Oto, Roberto e Sousa; Amorim e Eliseu (Nilo); Carlinhos, Baiaco, Santa Cruz e Caldeira. Nascido em Duque de Caxias-RJ e registrado como Carlos Roberto de Oliveira, o garoto dinamite foi vascaíno de 1970 a 1979; de 1980 a 1989; em 1990 e de 1992 a 1993. Quando esteve fora de São Januário, passou por Barcelona-ESP, em 1981; Portuguesa de Desportos-SP, entre 1989 a 1990, e  Campo Grande-RJ, em 1991.


14.11.2018 - O resultado levou o "Almirante"  para 39 pontos,devendo, na próxima rodada, no sábado, enfrentar o Corinthians, na casa do adversário. Assim como no jogo passado, quando o goleiro Martín Silva engoliu um superfrango, o mesmo infortúnio rolou hoje. O time vencia até os 48 minutos, quando levou o empate.
Rildo, com a bola, fotografado por Rafael Ribeiro, de www.vasco com.br

O gol vascaíno siau no segundo tempo. Aos 21 minutos, após cobrança de escanteio, a zaga do "Furacão" afastou  a bola. Na sobra, o ataque vascaíno recolocou-a na área corintiana. Andrés Ríos dominou e foi atropelado por Pablo. Pênalti que Thiago Galhardo cobrou, com categoria, para abrir o placar.
CONFIRA A FICHA TÉCNICA - 14.11.2018 (quarta-feira). VASCO 1 x 1 ATLÉTICO-PR. 34 rodada do Campeonato Brasileiro. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Leandro Pedro Vuaden-RS.  Gols: Thiago Galhardo, aos 21, e Léo Pereira, aos 49 min do 2 tempo. Renda: R$ 306.340,00. Público: 20.212 pagantes (20.917 total).  VASCO - Fernando Miguel; Raul, Henríquez, Leandro Castán e Ramon (Henrique); Willian Maranhão, Andrey e Thiago Galhardo; Kelvin (Desábato), Rildo (Giovanni Augusto) e Andrés Ríos. Técnico: Alberto Valentim. ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan (Marcinho), Léo Pereira, Thiago Heleno e Renan Lodi; Wellington, Lucho González (Bruno Guimarães) e Raphael Veiga; Nikão, Marcelo Cirino (Rony) e Pablo Técnico: Tiago Nunes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário