Vasco

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 20.12


Euller e Romário fazem a festa na
 volta do Rio de Janeiro
Na noite de 20 de dezembro de 2000, a 11 dias para o final do Século XX, o camisa 11 Romário marcou o seu 11º gol na competição – três na partida – e o Vasco conquistava mais um título internacional. Mandou 4 x 3 no Palmeiras, virando o placar – 0 x 3, no primeiro tempo –, na casa do adversário.
 Naquele ano, a Copa Mercosul teve cinco chaves, com 20 times de Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai. O Vasco fez a segunda melhor campanha no Grupo E – Atlético-MG, Peñarol-URU e San Lorenzo-ARG –, com 10 pontos, em três  vitórias, um empate e duas quedas. Nas quartas-de-final, diante do Rosário Central-ARG, com 1 x 0 para cada time, classificou-se nos pênaltis: 5 x 4.
Nas semi-final, o Vasco mandou 4 x 1, em outro argentino, o River Plate, na casa dele, e 1 x 0, em São Januário. Foi para a decisão, com os palmeirenses. No primeiro jogo, 2 x 0, em seis de dezembro. Seis dias depois, 0 x 1, fora. Como não havia saldo de gols, houve o terceiro jogo, novamente, no Parque Antárctica, em São Paulo.

Juninho Paulista e Romário comemoram
o gol da virada
TÍTULO NA CRISE -  O Vasco estava em complicado momento psicológico para aquela final. No dia 16, após empate, com o Cruzeiro, em São Januário, pelo Brasileirão, o presidente Eurico Miranda dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira, por este liberar o grupo, no domingo que antecedia à decisão da Mercosul, o que ele não concordava. Então, na tarde domingueira, Joel Santana assumiu o comando e treinou o time. Veio, então, o 20 de dezembro.  
O Parque Antárctica recebeu 29.993 pagantes e o árbitro Márcio Rezende de Freitas, um mineiro residente em Santa Catarina, mandou rolar a bola. Marcando três gols no primeiro tempo, os palmeirenses não contavam com a virada vascaína, com um homem a menos – Júnior Baiano havia sido expulso de campo.
Foi eletrizante: aos 13 minutos do segundo tempo, Romário cobrou pênalti, sofrido por Juninho Paulista: 1 x 3; aos 23, Juninho Paulista sofreu outro pênalti, encaçapado por Romário: 2 x 3; aos 40, Juninho Paulista empatou: 3 x 3; nos acréscimos, aos 48, bate-rebate na área terminou com bola no pé de Romário e na rede: 4 x 3.
O Vasco jogou com: Helton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho (Paulo Miranda)  Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Mauro Galvão) e Romário.

CAMPANHA: Peñarol 4 x 3 Vasco; Vasco 3 x 0 San Lorenzo; Atlético-MG 2 x 0 Vasco; Vasco 1 x 1 Peñarol; San Lorenzo 0 x 2 Vasco; Vasco 2 x 0 Atlético-MG; Vasco 1 x 0 Rosário Central; Rosário Central 1 x 0 Vasco; River Plate 1 x 4 Vasco; Vasco 1 x 0 River Plate; Vasco 2 x 0 Palmeiras; Palmeiras 1 x 0 Vasco; Palmeiras 3 x 4 Vasco.

SUPERVITÓRIA -  Outro grande triunfo vascaíno nos 20 de dezembro foi sobre o Flamengo, por 2 x 0, pelo Campeonato Carioca de 1958. Já valeu pelo que ficou conhecido por Supercampeonato, uma decisão que incluiu o Urubu e o Botafogo. Com os três haviam pontuado iguais, tiveram que sair para aquela situação, que ainda se repetiu no que passou a ser o Supersuper, finalmente, vencido pelo Vasco.
No “20 do 12 do 5 oitão”,  no Maracanã, sob o apito de Alberto da Gama Marcher, Pinga e Almir liquidaram a fatura, no primeiro tempo. O ex-atleta cuzmaltino Gradin (Francisco Ferreira de Sousa) era o treinador e o tme teve: Miguel; Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio e Orlando;  Sabará, Almir, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga.

Fotos reproduzidas de http://www.globoesporte.com/ Agradecimentos
 

 

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