Vasco

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

AS MUITAS HISTÓRIAS DA COLINA

Qual o melhor time vascaínoo, após a quilometragem (1945/1952) do “Expresso da Vitória”?  O primeiro candidatos a voto é o de 1989. O grupo teve Acácio, Paulo Roberto "Gaúcho", Luís Carlos Winck, Donato, Marco Aurélio, Fernando, Quiñonez, Mazinho, Dunga, Zé do Carmo, Geovani, Marco Antônio “Boiadeiro”, Tita, Henrique, Willian, Mauricinho, Vivinho, Bebeto, Roberto Dinamite, Bismarck, Romário e Sorato, e conquistou sete títulos, em três temporadas.   
Por aquele período, faltavam 16 anos para o final do Século 20. Realmente, foi um tempo que jamais deveria terminar para o Vasco da Gama.  Na caçapa, foram colocados a Copa Ouro-1987; o bicampeonato estadual-1987/88; o tri do espanhol Torneio Ramón de Carranza-1987/88/89, e o Campeonato Brasileiro-1989.
A Copa Ouro, depois do Estadual-RJ, rolou nos Estados Unidos, tendo por concorrentes os mexicanos Guadalajara e América; a italiana, Roma, e o argentino Rosário Central.  Conquistado o troféu, a rapaziada foi à Espanha buscar mais um caneco, mandando 3 x 0 pra cima do  Sevilha e 2 x 0 sobre o Cádiz.   Aqui no Brasil, o Vasco não era campeão estadual desde 1982. Em 1987, na “Era Romário”, aliada à experiência de Roberto Dinamite, o time treinado por Joel Santana mostrou-se candidato ao título carioca, somando, na primeira fase, oito vitórias e três empates – perdeu só uma partida ganhou a Taça Guanabara. A Taça Rio os vascaínos não levaram, foi  o Bangu.  Joel Santana saiu, pouco depois, e Sebastião Lazaroni comandou a rapaziada no terceiro turno, entre melhores até ali – Vasco, Flamengo, Fluminense e Bangu –, com o Flamengo levando. Seguiu-se um triangular, contra banguenses e rubro-negros e, com 4 x 0 Bangu e 1 x 0 Flamengo, o caneco viajou para São Januário. Vasco campeão, marcando 61 tentos, em 31 jogos, com 16 desses gols de Romário e 15 de Roberto Dinamite.


Mazinho, Luís Carlos Winck, Zé do Carmo, Quiñones, Marco Aurélio e Acácio, em pé, da esquerda para a direita; William, Sorato, Marco Antônio "Boiadeiro", ?Bebeto e Bismarck, agachados, na mesmas ordem.

Em 1988, o Vasco não impediu de o Flamengo levar a Taça Guanabara. Mas levou a  Taça Rio, mandando 1 x 0 no “Urubu”,  2 x 0 no “Diabo” e apagando a “Estrela Solitária”, por 3 x 0.  Classificado para um triangular final, passou pelo Americano, 1 x 0 , e o Flamengo, 3 x 1, além de ter ficado em cima do muro com o Fluminense, 1 x 1.  Haveria, ainda, uma final contra o  Flamengo. No primeiro jogo, Vasco  2 x 1. No segundo, 1 x 0 . Bi no papo, vencendo 21 dos 27 jogos disputados. Em seguida, Romário era negociado com o holandês PSV-Eindhoven. Já o bi do Ramón de Carranza, saiu passando o Atlético de Madrid para trás.   

Ainda em 1988, o Vasco só não foi campeão brasileiro por culpa do regulamento. Somou o maior número de pontos (54), oito a mais do que o segundo colocado, o Internacional, na fase classificatória. Foi para um “mata-mata” com o Fluminense, com 16 pontos a mais. Venceu um e perdeu o outro jogo.  Como era preciso prorrogação, caiu fora. Inacreditável! Ao final da competição, tinha três pontos a mais do que o campeão, o Bahia. Mais: o goleiro Acácio, de 1m87cm de altura, passara  879 minutos sem sofrer gols, a quarta melhor sequência dos goleiros no futebol brasileiro.  
Em 1989, o Vasco conquistou o seu terceiro titulo de campeão nacional, vencendo o São Paulo, por 1 x 0, na finalíssima, na casa do adversário. Eram, os tempos de um time que ficou conhecido por “SeleVasco”. Por ter melhor campanha do que o adversário, o Vasco poderia escolher o local do primeiro jogo. E escolheu o Morumbi, pois ganhava mais fora do que dentro de casa. Se vencesse em São Paulo, já seria campeão. E foi. 



 

Um comentário:

  1. http://avidanumagoa.blogspot.com.br/2017/04/pascoa-em-engenho-de-dentro.html

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