Vasco

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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

FUXICOS DA COLINA-4 - JOGADOR CHAMA SÃO JANUÁRIO DE "CASA DA BAGUNÇA"

Bianchini (D) só livrou a cara do...
  O atacante Bianchini, que passara um ano e seis meses em São Januário e fora emprestado ao Atlético-MG, considerou o Vasco da Gama “uma bagunça”.
Segundo ele, o clube vivia repleto de “panelinhas. Dos companheiros de equipe, só livrou a cara de Oldair Barchi,  “um atleta exemplar”.
 Bianchini bateu muitos nos cartolas. Para ele, esta turma nada entendia  de profissionalismo. Muito menos, sabia lidar com nenhum atleta. 
- A bagunça vascaína começava nas disputas entre os dirigentes, por projeção pessoal, declarou.
O atacante  foi além e afirmou, também, que os diretores Davi Moreira e Armando Macial nada faziam de útil,  provocavam desavenças e tiravam a  tranquilidade do presidente para trabalhar.
 As declaração – Revista do Esporte Nº 454, de 18.11.1967 – de Bianchini levavam-no a dizer que, se ele fosse o treinador vascaíno, dispensaria todos os jogadores, pois esta seria “única solução para acabar com a indisciplina”, pois via o Vasco da Gama precisando de uma “limpeza total”.
... lateral-esquerdo Oldair Barchi - foto
reproduzida da revista Gazeta Esportiva
  Sobre o treinador Ademir Menezes, previu que este seria “enrolado” pelos cartolas e cairia acusado de não satisfazer as necessidades de comando do grupo.
Disse mais: que o então maior ídolo da  história do futebol cruzmaltino era incapaz de assumir responsabilidades por derrotas, atribuindo-as aos jogadores. E o classificou por “covarde”.
Única revista esportiva brasileira de circulação nacional, em fevereiro de 1968, a "Revista do Esporte" tinha opinião idêntica a Bianchini. Pelo Nº 465, considerou a desunião dos dirigentes e associados, o “maior e mais imperdoável de todos os pecados do Vasco da Gama”.
  A revista acusava os cartolas de esvaziarem o clube, fechando as seções de pólo aquático, basquetebol feminino, pugilismo, voleibol e atletismo, que haviam levado grandes vitórias para São Januário, tirando da casa a fama de potência esportiva.
Lembrava a semanária que clubes não viviam só do esporte e criticava a diretoria cruzmaltina vascaína, também, por não oferecer ao associado programação intensa e bem cuidada, para aumentar o número deles.   (continua, amanhã).
  

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