Vasco

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domingo, 14 de janeiro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - DIANA, A MARAVILHA DE THEMYSCIRA


Reprodução de capa de revista
Quando as primeiras heroínas dos quadrinhos surgiram, elas serviam, meramente, para, digamos, “contracenar” com os heróis.
Não foi o caso de Diana Prince, moldada no barro, pela sua mãe, a Raínha Hipólita, que pediu aos deuses Poseidon, Hermes, Zeus e Afrodite, entre outros, para dar vida à moça. Tudo como mandava a mitologia grega.
 Diana Prince nasceu em 1941, quando ressurgia o movimento feminista que ganhara força, em 1910, nos Estados Unidos e brigava pelo controle da natalidade. Sua verdadeira mãe fora a ativista Margaret Sanger e o seu verdadeiro pai o psicólogo William Moulton  Marston (1893/1947), que condernava as histórias em quadrinhos, por não ver nelas nada de educativo, relevante.
 A crítica de Marston mexeu com o editor Maxwell Gines e, da pancada, surgiu, na ilha de Themyscira, onde homem não entrava, a Mulher Marvilha, princesa amazônica lutando por liberdade, justiça, paz e igualdade entre os dois sexos.
 A busca pelos quatro ideais básicos da moça foi a público no 31 de dezembro de 1941, pelos quadrinhos da All Star Comics Nº 8, o que significa que, há mais de 75 temporadas, ela vai à luta – desde maio de 1942, em sua própria revista.
 Sempre combatendo a superioridade masculina, Diana nunca se sujeita a eles. Havia outras heroínas na década-1940, mas foi o seu discurso, sem pregar superioridade feminina, mas a igualdade dois direitos e oportunidades, quem tocou as mulheres, embora ela jamais se declarasse feminista. Afinal, não havia o masculino em Themyscira. 
Gal Gadot, em reprodução de cartaz divulgação
 do filme da Warner
 Mesmo portando caráter admirável, Diana Prince leva criticas pelo erotismo que a sua figura passa, enfeitiçando o olhar deles.
Mas a culpa não é dela, mas deles, que sempre roteirizaram e desenharam os seus quadrinhos, mostrando-a em trajes generosos aos olhos da rapaziada. Por exemplo, na TV da década-1970, uma estonteante Linda Carter exibia um belo  par de coxas e indicativos de seios fartos.
 Para as feministas, erotismos não seria apropriado para uma “Deusa da Guerra”, como Diana já foi retratada, simplesmente, por ter ido para o mundo machista sem uma proposta do gênero.
 Atualmente, a Mulher Maravilha forma, com Batman e o Super-Homem, o trio dos maiores vendedores de histórias em quadrinhos. É desenhada pelo paraibano Mike Deodato Júnior, desde 1991, quando estava em baixa e quase deixando de circular.  
No segundo semestre de 2017, ganhou o seu primeiro longa metragem cinematográfico, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por uma ex-miss Israel, Gal Gadot, em lançamento da Warner, que apostou no excesso de violência, bem ao gosto norte-americano. 

  

    

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